Rede faz empréstimos peer-to-peer a startups de impacto socioambiental

Por João Ortega
6 de fevereiro de 2019 às 07:10 - Atualizado há 2 anos

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A Rede Dinheiro e Consciência (RDC) uniu duas tendências do mundo hoje: engajamento socioambiental e peer-to-peer lending – uma forma de investimento direto por meio de empréstimos. A empresa conecta investidores a projetos que tenham visibilidade e geram impacto positivo para a sociedade e para o meio-ambiente.
“A Rede Dinheiro e Consciência lança uma provocação por onde passa: o que seu dinheiro nutre?”, diz Aline Stival, porta-voz da organização. “Faz parte do nosso propósito contribuir para que o dinheiro flua de forma distribuída, não concentrada, responsável, visível e sustentável para que seja instrumento para o bem-estar de todas as pessoas e do planeta”.
Entenda o que é e como funciona o peer-to-peer lending clicando aqui.
A plataforma avalia o potencial transformador de projetos que precisam de recursos antes de levá-los a investidores parceiros. No ano passado, em que a RDC iniciou suas operações, houve 34 interessados em levantar capital através dos empréstimos da Rede. Entretanto, apenas três foram aprovados: Morada da Floresta, Impact Hub São Paulo e Vela Bikes.
“Estabelecemos critérios rigorosos que consideraram performance financeira, impacto socioambiental, teoria de mudança e propósito claro de promover bem-estar para as pessoas e beneficiar o planeta”, explica Aline. Dessa maneira, a rede promete boas perspectivas aos investidores – embora não dê garantia de retorno nem arque com possíveis prejuízos.
Aos três projetos selecionados, 81 investidores individuais emprestaram um total de R$ 1,25 milhão em 16 dias. As taxas, neste modelo peer-to-peer, são atrativas tanto a quem empresta quanto para quem recebe – mesmo com a parcela cobrada pela RDC pelo serviço – por não lidar com os juros praticados por instituições financeiras tradicionais.
Vela Bikes
Do R$ 1,25 milhão aplicados pela Rede, a Vela Bikes recebeu R$ 500 mil. A startup produz bicicletas elétricas personalizadas para cada cliente. “É um consumo sob demanda e consciente”, explica Victor Hugo Cruz, CEO.
Segundo o empreendedor, é importante ser reconhecido por um grupo determinado a encontrar maneiras de se viver com mais qualidade, como é a equipe da RDC. “A sensibilização para o potencial da bicicleta elétrica da Vela como um veículo prático, sustentável, saudável e que pode ser o principal meio de transporte, sem dúvida, é muito gratificante”, diz Victor Hugo.
O capital levantado será destinado para aumentar a produção e alcançar outros mercados dentro do país. “Vamos investir em estoque, capital de giro e operação. Só este ano inauguramos pocketshops em Curitiba, Rio de Janeiro e Brasília e ampliamos nossa fábrica, cujo potencial de produção saltou de 60 para 500 bikes por mês”, afirma o CEO da empresa sediada em São Paulo.

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