CEO da Rakuten quer que todos os 17 mil funcionários saibam programar

Por João Ortega
25 de março de 2019 às 11:33 - Atualizado há 2 anos

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A Rakuten, empresa japonesa de tecnologia, acredita que capacitar seus funcionários para as necessidades do futuro é a chave para o sucesso. Em 2010, o CEO Hiroshi Mikitani levou a companhia aos noticiários mundiais por exigir a seus 7 mil funcionários que aprendam inglês. Agora, o quadro de empregados do conglomerado cresceu para 17 mil pessoas, e Mikitani apresentou seu novo projeto: que todos elas saibam programar.
“Se você trabalha para uma empresa de serviços de TI, você precisa ter um conhecimento básico sobre o que tem no computador”, afirmou o CEO japonês à Bloomberg. “Daqui a dez anos, o mundo vai ser completamente diferente. A maior parte do serviço que é feito por seres humanos será realizada pela inteligência artificial. E se seus gerentes não estiverem cientes disso, você terá um grande problema”.
Colaboradores da Rakuten precisarão saber diferenciar uma CPU de uma GPU, escrever um código em linguagem Python e entender como funciona a computação na nuvem. A iniciativa vai de encontro à previsão do Forum Econômico Mundial de que até 2022 mais de metade da força de trabalho precisará de treinamentos para a nova economia.
Desde o ano passado, novos funcionários da Rakuten passam por um período de capacitação em programação ao serem contratados. A empresa, porém, ainda não divulgou como e quando será feito o treinamento a todos os demais empregados – apenas que a habilidade será “básica e obrigatória”.
Entretanto, Mikitani está confiante no sucesso da empreitada. O otimismo vem do resultado da implementação da língua inglesa na companhia na última década. Hoje, todos os funcionários da equipe estão acima da média nacional em inglês, o que facilitou em processos de globalização da Rakuten e também no recrutamento de pessoal estrangeiro.
Dentro da próxima década, é provável que a empresa comece a colher frutos de ter colaboradores preparados para encontrar soluções no ambiente digital. Dessa forma, quem sabe, Hiroshi Mikitani possa manter a Rakuten como uma forte concorrente da Amazon e outras empresas globais de tecnologia.

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