Pesquisadores usam dados do Apple Watch para detectar sintomas de Alzheimer

Por Isabella Carvalho
9 de agosto de 2019 às 15:25 - Atualizado há 3 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Só hoje, nossos melhores Cursos Executivos ou Programas Internacionais com até 50% off
Inscreva-se agora - SVWC 2020
Em janeiro deste ano, Tim Cook afirmou, em entrevista à CNBC, que a maior contribuição da Apple para a humanidade será sobre a saúde. Nos últimos anos, a empresa tem se esforçado para isso. Em fevereiro de 2018, um estudo revelou que o Apple Watch é capaz de detectar diabetes em usuários com 85% de precisão. Já no início deste ano, o dispositivo detectou batimentos cardíacos irregulares no coração de um de seus usuários, salvando sua vida. Em breve, o aparelho poderá identificar outras doenças.
Em um estudo realizado pela Apple em parceria com a farmacêutica Eli Lilly e a startup Evidation, as empresas analisaram se as informações coletadas por Apple Watches, iPhones e dispositivos de rastreamento de sono da Beddit poderiam ser usadas para detectar sinais precoces de Alzheimer ou outras demências. Durante 12 semanas, pesquisadores acompanharam 31 pessoas com comprometimento cognitivo e 82 saudáveis. Os indivíduos tinham entre 60 e 75 anos.
“Com essa pesquisa, analisamos como os dados de comportamento diário, como os capturados pelos iPhones, Apple Watches e monitor de sono Beddit, podem ser eficazes na diferenciação entre indivíduos com comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer precoce e aqueles sem sintomas”, disse Christine Lemke, co-fundadora da Evolution, em entrevista à CNBC.
Os pesquisadores estudaram fatores como controle motor dos usuários, humor, velocidade de digitação e padrões de sono. Os participantes preencheram pesquisas sobre humor e energia durante os 12 dias, além testes em um aplicativo. A partir da análise dos dados, os pesquisadores puderam diferenciar os indivíduos saudáveis daqueles que possuíam comprometimento.
Os usuários com funções cognitivas afetadas digitavam de forma mais lenta, enviavam menos mensagens e nem sempre respondiam as pesquisas. Os resultados do estudo indicam que, futuramente, smartwatches e outros dispositivos poderão ser usados para rastrear inúmeras doenças. De acordo com os pesquisadores, o estudo ainda tem limitações, e avaliações mais profundas precisam ser realizadas para conclusões a longo prazo.

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Comentários