O que é IoT e como está mudando as indústrias que conhecemos

Por Tainá Freitas
26 de março de 2020 às 19:43 - Atualizado há 2 anos

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Ao contrário do que se imagina, IoT — Internet of Things ou Internet das Coisas —, não é apenas uma tecnologia. A Internet das Coisas é a união de várias tecnologias em rede com o propósito de resolver um problema. Geralmente, ela agrega valor ou velocidade a um determinado processo.
Os dispositivos conectados em rede interagem e trocam informações — seja pela Internet, Wi-Fi, smartphone, Bluetooth, Lora, VHF, UHF, HF ou outro canal. “Se for em locais menores, como fazendas, fábricas ou prédios, geralmente a conexão utilizada é Wi-Fi ou Lora. Já em espaços maiores, como centros urbanos, acredito que a tecnologia utilizada por excelência será o smartphone, que já está implementado e possui uma infraestrutura de rede”, explica Armando Lucrecio, especialista em IoT e programador técnico da Amazon Lab126, divisão da empresa que desenvolve dispositivos eletrônicos, localizada no Vale do Silício.
Hoje, a IoT é plenamente utilizada na automação de processos, automação residencial (o que é chamado com frequência de “smart home”), carros inteligentes, agricultura inteligente e redes. “A nossa imaginação é o limite — em breve a IoT será aplicada em áreas que não pensamos imediatamente, como a saúde e até no corpo humano”, sugere Lucrecio.
No Brasil, o especialista acredita que a IoT pode ser o necessário para nos tornar até duas vezes mais produtivos, auxiliando a diminuir o desperdício e utilizando melhor os campos que possuímos. Ele ministrou, junto à Felipe Lamounier, sócio da StartSe, uma aula ao vivo 100% gratuita para explicar o tema. Acompanhe as 100 aulas do #MovimentoReStartSe inscrevendo-se aqui.
Construindo uma rede segura
Ao conectar diversos dispositivos que lidam com dados sensíveis em apenas uma só rede, é necessário pensar na segurança de ponta a ponta. “O software tem que estar protegido com encriptação no device e em todas as comunicações até chegar na nuvem. Caso haja apenas uma falha no sistema, alguém pode hackear e entrar”, avisa Lucrecio.
Por isso, os dados devem ser uma das maiores preocupações ao adentrar no vasto mundo de IoT. “A forma como é desenhado o sistema e como os dados são coletados e analisados é muito importante. Atualmente, muitas empresas quebram por falta de informação — a digitalização auxilia para que os gerentes e vice-presidentes consigam tomar decisões mais rápidas e antecipar problemas que podem acontecer no futuro, antecipando riscos e pensando à frente da concorrência”, diz o programador da Amazon.
O futuro dos trabalhos com IoT
A Internet of Things está apenas no início. No futuro, a expectativa é que seja utilizada em combinação com outras tecnologias — como a inteligência artificial — para minimizar o trabalho manual e maximizar o intelectual.
“Toda a rede funciona muito bem, mas alguém terá que manter os sistemas. Em um supermercado, ao invés de scannear um produto, o funcionário irá manter o sistema funcionando”, diz Armando. “A tecnologia irá impactar em qualquer setor, quer queiramos ou não, e já não estamos na era de dizer que somos apenas isso ou aquilo — temos que estar abertos para o conhecimento, se não fizermos isso, nossos competidores vão fazer”.

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