Mark Zuckerberg defende liberdade de expressão e critica China e TikTok por censura

Por Isabella Carvalho
21 de outubro de 2019 às 11:40 - Atualizado há 1 ano

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“O futuro depende de todos nós e, gostando ou não do Facebook, precisamos reconhecer o que está em jogo e nos unir para defender a voz e a liberdade de expressão neste momento crítico”, disse Mark Zuckerberg, em um discurso na última quinta-feira (17) na Universidade de Georgetown, em Washington DC.
Segundo o empreendedor, a plataforma atua como uma espécie de “quinto estado”, juntamente com outras estruturas de poder na sociedade. Zuckerberg ainda afirmou que o Facebook é importante para bilhões de usuários por diversos motivos: permite que as pessoas se expressem, iniciem movimentos, arrecadem fundos para projetos e construam novos negócios.
O executivo também se posicionou sobre as recentes polêmicas envolvendo a rede social e anúncios políticos. Neste mês, Joe Biden e Elizabeth Warren, pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos, exigiram que o Facebook removesse anúncios com afirmações sem provas veiculadas pela equipe de Donald Trump.
“Na verdade, não verificamos anúncios políticos e não fazemos isso para ajudar políticos, mas porque achamos que as pessoas devem poder ver por si mesmas o que eles estão dizendo. Pelo mesmo motivo, se o conteúdo é digno de notícia, também não o retiramos, mesmo que entrem em conflito com alguns de nossos padrões ”, afirmou Zuckerberg. “Em uma democracia, acredito que as pessoas devem decidir o que tem credibilidade, e não as empresas de tecnologia”.
Relação com a China
O executivo também falou sobre a China — onde não opera com nenhuma de suas plataformas. Em seu discurso, afirmou que o país está construindo uma internet própria com valores bem diferentes dos Estados Unidos, e criticou a censura imposta pelo governo e aplicativos locais.
“Enquanto nossos serviços, como o WhatsApp, são usados por manifestantes e ativistas em todos os lugares devido a fortes proteções de criptografia e privacidade, no TikTok, o aplicativo chinês que cresce rapidamente em todo o mundo, as menções a esses protestos são censuradas, mesmo nos EUA”, afirma Zuckerberg. “Essa é a internet que queremos?”
Recentemente, um áudio vazado de Mark Zuckerberg deixou claro que o executivo se preocupa com o crescimento do aplicativo. Durante uma conversa com seus funcionários, ele revelou sua estratégia para competir com a plataforma.

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