Elon Musk e Jack Ma discordam sobre Inteligência Artificial: veja o debate

Por João Ortega
29 de agosto de 2019 às 13:58 - Atualizado há 3 anos

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“As pessoas estão subestimando as capacidades da Inteligência Artificial”, afirma Elon Musk. “Dizem que IA é uma cópia da inteligência humana, mas é muito além disto”, completa o sul-africano. O chinês Jack Ma brinca sobre o assunto: “Para mim, IA não é Inteligência Artificial, mas Inteligência da Alibaba”. Assim começa um debate de quase 50 minutos entre o fundador da Tesla e o da Alibaba, respectivamente.
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Musk e Ma participaram da WAIC, conferência sobre Inteligência Artificial (IA) em Xangai, na China, nesta quinta-feira (29). Apesar de concordarem sobre o potencial da tecnologia em mudar o mundo, os executivos têm visões opostas em relação a como se dará este impacto.
Para Elon Musk, a IA se desenvolve mais rapidamente do que a compreensão humana sobre a tecnologia. Com técnicas de machine learning e deep learning, os algoritmos evoluem e alcançam respostas para problemas com assertividade nunca antes vista. “Provavelmente, o último trabalho que sobrará no mundo é o de escrever códigos de IA. E aí, eventualmente, a própria IA vai começar a escrever o próprio software”, diz o empreendedor.
Em contraste, Jack Ma acredita que a Inteligência Artificial, além de criar novos empregos, vai fazer com que as pessoas “entendam melhor elas mesmas” e foquem em atividades criativas. “Eu acredito que vamos trabalhar três dias por semana, quatro horas por dia”, afirma o executivo chinês. “Vamos viver até os 120 anos. Precisaremos de IA para os robôs cuidarem dos idosos”, exemplifica.
Elon Musk acredita que uma das soluções para alcançar um futuro melhor é conectar humanos a computadores, de forma a criar uma sinergia entre a inteligência “orgânica” e a artificial. Ele já trabalha neste sentido com a sua startup NeuraLink.
Jack Ma, por outro lado, crê que a inteligência de computadores nunca será como a de um humano, por falta de fatores emocionais, que não podem ser aprendidos por análise de dados. “Computadores têm chips, enquanto pessoas têm corações. E é dele que vêm a real sabedoria”, afirma.

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