Dia da mulher: conheça iniciativas que fomentam o empreendedorismo feminino
Por Isabella Câmara
8 de março de 2018 às 15:15 - Atualizado há 4 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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De acordo com a pesquisa Empreendedoras e Seus Negócios, desenvolvida pela Rede Mulher Empreendedora, as mulheres representam 43% dos empreendedores brasileiros. Essa crescente participação evidencia o aumento do empreendedorismo feminino, o impacto dessas ações na economia do país e cria a ideia de um futuro em que ambos gêneros atuem no empreendedorismo de forma equilibrada.
Nesse cenário de constante desenvolvimento, a liderança feminina tem ganhado cada vez mais força no mercado e a representatividade das inovações das mulheres têm aumentado. Segundo o SEBRAE, de 2001 a 2011, o número de mulheres empreendedoras cresceu 21%, enquanto o de homens cresceu apenas 9%.
Com o crescimento do empreendedorismo feminino, surgem também iniciativas e oportunidades a fim de fomentar esse novo mercado. Separamos uma lista com 9 projetos – de diversos tipos e tamanhos – que apoiam e potencializam o espaço da mulher nesse ecossistema:
O W55, primeiro fundo voltado para empresas lideradas por mulheres, promete fomentar o ecossistema do empreendedorismo feminino e eliminar o gap presente nesse mercado – de acordo com eles, menos de 2% dos fundos globais investem em empresas lideradas por mulheres. O projeto é uma iniciativa da Rede Mulher Empreendedora em conjunto com a Gradual Investimentos.
Entre as formas de apoio oferecidas pelo fundo estão: Capacitação, que promove treinamentos sobre educação empreendedora a fim de melhorar ou desenvolver competências para gerir uma empresa; Aceleração, que cria possibilidade de conexão por meio de mentorias; e Acesso ao capital, que constrói estratégias de acesso a capital compatíveis com a realidade do projeto.
O ELAS_inTech, um coletivo colaborativo de mulheres na tecnologia, busca promover a inclusão efetiva de mulheres no ecossistema tecnológico, bem como estimular o empreendedorismo por meio de mentorias e capacitações, incentivar a contratação de mulheres por empresas e startups e fomentar investimentos na área.
A iniciativa surgiu a partir do incômodo de Clarissa Luz, advogada e cofundadora do Nós8, Amanda Lima, advogada e especialista jurídica em criptomoedas, e Erik Nybo, vice-presidente e cofundador da AB2L, com a baixa representatividade das mulheres na área de tecnologia.
Chamado Empreendedorismo Feminino Imperial, a iniciativa da Orange Business Services busca apoiar colaboradoras que tenham iniciativas próprias de empreendedorismo por meio de um programa interno de incentivo aos projetos pessoais das colaboradoras.
A iniciativa, desenvolvida em Petrópolis, estimula a troca de ideias, parcerias, compras de suprimentos e networking para que as colaboradoras da empresa possam obter vantagens em seus projetos paralelos. Além disso, a Orange incentiva as funcionárias a convidar colegas que atuem em pequenos negócios para fazer parte desta rede.
Empreender é ótima alternativa para mulheres que buscam se manter no mercado, mas encontram dificuldades em conciliá-lo com a maternidade. De acordo com a B2 Mamy, a cada 10 mulheres 4 não retornam ao mercado após a licença-maternidade e encontram no empreendedorismo uma saída para retomar sua vida profissional.
Pensando em resolver esse problema, surge a B2 Mamy – a única aceleradora que conecta mães empreendedoras ao ecossistema. O projeto, dedicado a selecionar mães empreendedoras de alto impacto, busca impulsionar, consolidar empresas e conectá-las com outras empreendedoras e com o ecossistema de inovação e startups.
O Itaú Mulher Empreendedora é uma iniciativa do banco Itaú que busca apoiar mulheres donas de empresas por meio de capacitação, inspiração e conexão com empreendedoras de todo o Brasil para que elas melhorem o desenvolvimento dos seus negócios.
A iniciativa disponibiliza gratuitamente vídeos, artigos e ferramentas, com foco em temas como gestão, finanças, marketing, inovação, atualidades e histórias inspiradoras. Além disso, as empreendedoras que sejam clientes do banco e possuam uma empresa formal, têm acesso a uma rede de troca de mensagens com outras empreendedoras e podem participar de eventos exclusivos do banco – como workshops, rodada de negócios e encontro com especialistas.
Tudo começou com a inquietação de um grupo de jornalistas e designers com a falta de representatividade de mulheres no mundo da tecnologia. O PrograMaria é um meta-site sobre mulheres e tecnologia que busca contribuir para que mais mulheres explorarem a tecnologia, a programação e o empreendedorismo; incentivar o debate sobre a falta de mulheres nesses campos; e promover oportunidades e ferramentas para aprendizagem da programação.
A iniciativa oferece entrevistas, reportagens, tutoriais, infográficos e outros conteúdos a fim de inspirar mulheres a entrarem nesse mundo. De acordo com o PrograMaria, o projeto também promoverá encontros, oficinas e outros eventos para conectar mulheres que se interessem por esse tema.
A UPWIT – Unlocking the Power of Women for Innovation and Transformation – é uma consultoria de inteligência de gênero e inovação que busca fomentar a liderança feminina e a mudança de cultura dentro das empresas a fim de estabelecer a diversidade como um vetor de inovação.
Além de oferecer palestras e workshops presenciais realizados periodicamente nas empresas, a UPWIT disponibiliza treinamentos dentro das empresas relacionados à equidade de gênero, cria oportunidades para o surgimento de novos negócios, soluções para incentivar a inclusão e campanhas de conscientização.
O PyLadies é um grupo internacional de mentoria com foco em incluir mais mulheres (cis, trans e não-binário) na comunidade de TI por meio da linguagem de programação Python. Em São Paulo, a iniciativa oferece cursos gratuitos de programação que vão desde o básico – para quem não tem nenhum conhecimento de programação – até um conteúdo mais avançado.
O projeto é uma iniciativa que visa inspirar, ensinar e empoderar mulheres por meio de conhecimentos de computação. A iniciativa também oferece ferramentas de capacitação profissional para que, no fim do curso, as alunas tenham acesso a oportunidades profissionais no setor de tecnologia.
O Reprograma é uma iniciativa que oferece um curso intensivo e gratuito para ensinar programação front-end a mulheres cis e trans que não estejam empregadas durante 18 semanas e em período integral. O curso é focado em linguagens de programação, como HTML, CCS e Javascript, UX Design e Business Model Canvas. Ao final do programa, as alunas precisam desenvolver um projeto que contemple todos os aspectos abordados ao longo das 18 semanas.
Além disso, o projeto também oferece mentorias com mulheres da área de tecnologia e leva alunas a visitas em empresas parceiras, como Microsoft, Nubank e Google Campus.

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