Com a nova estratégia de Satya Nadella, Microsoft caminha para US$ 1 trilhão
Por Isabella Câmara
23 de julho de 2018 às 12:55 - Atualizado há 4 anos

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Na última quinta-feira (19), a Microsoft divulgou seus resultados anuais e, pela primeira vez, a empresa superou US$ 100 bilhões em receita. Agora, o novo recorde de receitas da empresa é de US$ 110,4 bilhões, além de um salto de 21% no lucro operacional de US$ 35,1 bilhões e um lucro líquido total de US$ 16,6 bilhões. Segundo Christopher Eberle, da Instinet, essas são as melhores margens de lucro da empresa desde 2014 e garante que essa força subjacente deve continuar ao longo do ano.
Keith Weiss, do Morgan Stanley, vai mais longe – o especialista prevê que as ações da empresa subirão para um valor de mercado de US$ 1 trilhão. “Os sólidos resultados do trimestre mantêm a Microsoft no caminho certo para atingir US$ 1 trilhão”, escreveu ele, elevando sua meta de ações para US$ 130.
A única parte dos negócios da empresa que encolheu foi o licenciamento do Windows para computadores. De acordo com a própria Microsoft, “a receita do Windows OEM non-Pro diminuiu 3% – número ligeiramente abaixo do mercado de computadores de consumo, impulsionado pela pressão contínua na categoria de preço de nível de entrada”.
O novo núcleo da Microsoft
Há alguns anos atrás, poucos antes de Satya Nadella assumir como CEO, a Microsoft e seus sistemas operacionais para dispositivos móveis estavam sendo superados pelo iOS e Android – fator que pareceu prejudicar os negócios da empresa. Styeve Ballmer, executivo que comandava a empresa na época, tentou consertar o problema e comprou a principal fornecedora de Windows Phone da Microsoft, a Nokia.
A Microsoft sempre usou o Windows como uma maneira de vender outros produtos, mas sob o comando de Nadella, a empresa inverteu essa abordagem. Ao invés de manter as estratégias protecionais, o executivo decidiu arriscar e, em 2015, colocou o Windows em uma unidade de negócios chamada “More Personal Computing”, que também inclui empresas como Xbox e Surface PC. Dessa forma, o Nadella colocou o negócio do Windows fora do campo de visão.
Agora, ao invés do carro-chefe da Microsoft ser Windows, a empresa se apresenta com o Office 365, que se tornou o produto que mais mantém as pessoas na esfera da empresa. Além disso, há um ano, a Microsoft agregou o Office 365, Windows e produtos de segurança para empresas em um pacote chamado Microsoft 365. Essa combinação se tornou “um negócio multibilionário”, disse Nadella a analistas na teleconferência trimestral da empresa.
Quando os departamentos de TI das empresas usam o Office 365, seus contratos corporativos também os incentivam a experimentar o Microsoft Azure, concorrente da empresa na Amazon Web Services. O Azure, que aluga a capacidade do data center da Microsoft para executar seus aplicativos, é a segunda nuvem por trás da Amazon Web Services e, por enquanto, apresenta um ótimo crescimento.
A Microsoft ainda não divulgou a receita do Azure, apenas comentou que a mesma cresceu 89% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. “No ano fiscal de 2018, nós fechamos um número recorde de acordos de nuvem comercial multimilionários e mais do que dobrou o número de contratos do Azure que valem US$ 10 milhões”, ” disse Nadella à respeito do serviço. Contando tudo o que a nuvem vendeu para empresas, no entanto, a Microsoft trouxe cerca de US$ 23 bilhões em receita, com sua margem bruta se expandindo para 57%.
A partir desses resultados, ao invés da Microsoft trabalhar baseada na ausência do Windows em dispositivos móveis ou no declínio contínuo dos computadores de consumo, a empresa está focando na nuvem para fazer cumprir a previsão de Keith Weiss – que acredita que as ações da Microsoft subirão para um valor de mercado de US$ 1 trilhão.
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(Via: Business Insider)

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