4 tecnologias que vão definir a próxima década, segundo o presidente da Microsoft

Por Tainá Freitas
6 de novembro de 2019 às 11:46 - Atualizado há 3 anos

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De acordo com Brad Smith, presidente da Microsoft, nossa década foi marcada por quatro mudanças fundamentais: a redução de custos na tecnologia, uma explosão no número de dados, inteligência artificial e deep learning.
No Web Summit desta quarta-feira (6), ele apresentou outras quatro tecnologias que acredita que irão marcar a década que tem início no ano que vem: computação quântica, computação em nuvem, 5G + “computação ambiente” e inteligência artificial geral.
A computação quântica permitirá que as máquinas façam cálculos e análise de dados com uma rapidez nunca vista. Podemos comparar essa mudança aos aviões e foguetes: ambos voam, mas apenas os foguetes alcançam o espaço – esse é o potencial dessa tecnologia. Grandes empresas de tecnologia já estão trabalhando para alcançar a máxima eficiência, a exemplo do Google.
O 5G também trará uma rapidez para as conexões em dispositivos móveis. Para Guo Ping, presidente rotativo da Huawei, a nova conexão será tão importante quanto a eletricidade. Ele possui uma visão semelhante ao Brad Smith, que acredita que o 5G permitirá o “ambienting computing” – uma computação tão ambiente quanto a eletricidade hoje. “A conexão virará 6G e estará tão presente em nossas vidas que não pensaremos nela diretamente”, comentou Smith.
Para Smith, esses fatores auxiliarão a alavancar a inteligência artificial na próxima década. “Nós começaremos a falar sobre o AGI, inteligência artificial geral – a habilidade da tecnologia de operar fora de pequenos caminhos e aumentar a possibilidade de trabalho em diferentes cenários, permitindo que humanos tenham insights em múltiplas disciplinas”, disse o presidente da Microsoft.
Com todos esses avanços tecnológicos, Smith acredita que teremos grandes centros de dados (para suportar a cloud, computação em nuvem) em mais países. “Nós veremos inovações no armazenamento e processamento de dados – se não, nunca conseguiremos acompanhar a expansão que está por vir”, conta.
Novas responsabilidades
Além das tendências, Brad Smith contou algumas das responsabilidades da nossa geração. A primeira é que há milhões de pessoas no mundo inteiro que ainda não possuem internet banda larga e precisam se conectar. Outra responsabilidade possui cunho ético: “Somos a primeira geração da humanidade que irá empoderar máquinas para tomarem decisões que antes seriam feitas por pessoas”, afirmou.
Com grandes feitos, há grandes responsabilidades. Ele menciona a dualidade da tecnologia – a mesma inteligência artificial utilizada como ferramenta pode virar uma arma. “Precisamos nos perguntar não o que as máquinas podem, mas o que DEVEM fazer”, ressalta.
*A repórter Tainá Freitas, da StartSe, viajou à convite da APEX Brasil.

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