Arthur Caliman discute a cocriação como o futuro da moda na tecnologia

Por Tainá Freitas
26 de novembro de 2018 às 11:26 - Atualizado há 2 anos

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O estilista Arthur Caliman, dono da marca que leva seu próprio nome, tem uma trajetória antiga com a moda: ele pertence a terceira geração de sua família que trabalha no setor. Foi estudando o mercado que o empreendedor descobriu a carência por vestidos de festas e alta costura e abriu sua primeira loja em São Paulo, em 1999.
Quase duas décadas depois, o empreendedor acumula a experiência em negócios da moda e uma graduação em administração. Para ele, independentemente da maturidade do negócio, há sempre espaço para inovar.
“Se você já está em um negócio estabelecido, existem várias possibilidades”, afirmou no Beauty & Fashion Day da StartSe, que aconteceu no último sábado (24).
É claro que a inovação não é uma tarefa fácil – se for, pode ser que algo esteja errado. Caliman já enfrentou várias barreiras nesse sentido. “Eu quis importar o primeiro scanner de corpo da América Latina há 8 anos atrás, mas a alfândega brasileira não me deixava entrar porque não existia uma nomenclatura. Passou um ano e meio e eu desisti”, contou.
Com as dificuldades, o estilista percebeu que aquele não era o momento mais adequado para trazer a ferramenta. Mais tarde, teve a oportunidade de importar um tomador de medidas automatizado – apenas para descobrir que ninguém queria ou via valor nessa inovação.
“É necessário escutar o que as pessoas querem. Elas diziam ‘legal, por que você não tirou a medida com uma fita métrica?’”, explica. Foi assim que o empreendedor percebeu que o negócio não precisa ser refém da tecnologia e que ela é, na verdade, um auxílio.
Caliman acredita que a moda pode se tornar a própria solução em um mundo cada vez mais protagonizado pela tecnologia. “A inovação pode até ser em explorar novas ideias, usar a praticidade com estilo e oferecer um novo leque de serviços”, comentou.
“Escolha um propósito que você acredita que é um diferencial – pode ser sapatos de tamanhos diferentes, eu possuo modelos até no tamanho 47”.
Mas o estilista acredita, especialmente, no potencial de colaboração entre diferentes players. Ele criou a ideia “See now, co-create now”. “Essa é a solução que acreditamos nos permitir caminhar neste futuro de possibilidades incertas dominado pela tecnologia”, comentou.
A ideia consiste em, ao invés de competir, duas marcas diferentes se juntarem para criarem produtos ainda melhores e que atendam as expectativas e necessidades dos clientes.
“Se você tem um banco de dados bom de clientes, vamos nos unir – é impossível que a Amaro faça em horas um vestido de noiva sob medida, ao mesmo tempo que eu não consigo entregar um short em 15 minutos”, exemplificou.
A Amaro, que também estava presente no evento, é uma marca nativa online que fez o caminho inverso – ela criou primeiro sua presença online e agora está invadindo o varejo físico através de seus guideshops.

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