Apple reduz previsões de venda no primeiro trimestre – e a China é uma das razões

Por Tainá Freitas
3 de janeiro de 2019 às 13:28 - Atualizado há 2 anos

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O ano novo começou com sinal amarelo para a Apple. Tim Cook reduziu, nesta quarta-feira (2), as expectativas de venda da empresa para o primeiro trimestre fiscal de 2019.
Através de uma carta para investidores, o CEO da Apple previu a receita de US$ 84 bilhões. A expectativa era de, no mínimo, US$ 89 bilhões. Após o anúncio, as ações da empresa caíram mais de 7% nesta quinta-feira (3).
Apesar da companhia ter discutido os possíveis resultados do primeiro trimestre há 60 dias, Cook trouxe alguns motivos para a mudança nas previsões de venda.
Um dos motivos é a alta do dólar, que poderia dificultar a compra em países emergentes. Além disso, a data de lançamento dos iPhones em um momento diferente (no último trimestre de 2018) também diminui as vendas para 2019.
O iPhone, produto carro-chefe da empresa, é que tem fugido das expectativas. Os consumidores não trocaram seus aparelhos por modelos novos como o esperado. Um dos motivos para isso ter acontecido, segundo Cook, foi o valor reduzido para troca das baterias.
Durante 2018, nos Estados Unidos, clientes da Apple puderam trocar a bateria do iPhone 6 e superior por US$ 29. O valor convencional era, até então, de US$ 79. O mesmo aconteceu no Brasil, quando o valor mínimo de R$ 329 passou a ser R$ 149. O programa de desconto foi encerrado no dia 31 de dezembro.
Agora, a Apple parece estar positiva quanto a outros produtos da empresa. “Categorias além do iPhone (Serviços, Mac, iPad, Wearables, Casa e Acessórios) juntos crescem quase 19% ano após ano”, disse Tim Cook na carta. Algumas restrições na venda de produtos como Apple Watch Série 4, iPad Pro, AirPads e MacBook Air também foram considerados nos possíveis resultados da empresa.
A influência da China
O CEO da Apple citou, na carta, outros indícios que fogem do controle da empresa. Um deles é a situação econômica da China, um de seus principais mercados.
“Enquanto antecipamos alguns desafios em mercados emergentes importantes, nós não antecipamos a magnitude de desaceleração econômica, particularmente na China”, comentou. “O governo chinês reportou que o trimestre de setembro teve o menor crescimento do PIB dos últimos 25 anos”.
A guerra fiscal entre a China e os Estados Unidos foi apontada por Cook como uma razão impactante em seus negócios. Atualmente, o iPhone é fabricado no país asiático. “Apesar desses desafios, nós acreditamos que nosso negócio possui um futuro brilhante na China”, prevê.

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