O que a Nissan disse sobre a prisão de Carlos Ghosn
Por Isabela Borrelli
19 de novembro de 2018 às 17:31 - Atualizado há 2 anos
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Carlos Ghosn, presidente do conselho da Nissan e CEO da Renault, foi detido hoje em Tóquio por má conduta financeira. Brasileiro, cidadão francês e descendente de libaneses, Ghosn é conhecido mundialmente pela trajetória como executivo exemplar, sendo inclusive apelidado de “cortador de custos” por fechar fábricas e cortar empregos, assim como por salvar a Nissan de uma quase falência na década de 90.
Hoje, a sua reputação sofreu um duro golpe: Ghosn foi detido na capital japonesa por suspeita de sonegação de impostos e, com isso, perde o cargo de presidente do conselho da Nissan.
Segundo um comunicado divulgado pela Nissan, uma investigação interna estava sendo conduzida há alguns meses em relação à má conduta de Carlos Ghosn e Greg Kelly, outro executivo do grupo que também foi preso. Os resultados dela revelaram que durante vários anos Ghosn e Kelly reportaram salários menores do que o valor verdadeiro às autoridades fiscais. No caso, segundo a CartaCapital, Ghosn teria declarado um salário de 5 bilhões de iens (R$ 166 milhões) ao invés de 10 bilhões iens (R$ 333 milhões).
No entanto, a sonegação fiscal não foi o único achado da investigação contra Ghosn: “Vários outros atos de má conduta foram descobertos, tais como uso pessoal dos ativos da empresa”, informou a Nissan em comunicado. A empresa afirmou que continuará cooperando com as investigações.
A Nissan propôs que o conselho remova Ghosn e Kelly dos atuais cargos e pediu desculpas aos acionistas, garantindo que serão tomadas as medidas apropriadas para endereçar o caso.
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