Começo do efeito Trump: Apple estuda fabricar os iPhones nos EUA
Por Lucas Bicudo
18 de novembro de 2016 às 14:27 - Atualizado há 6 anos

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A Foxconn, principal parceira de manufatura da Apple, é uma das empresas que dizem estar explorando o potencial de realocar as instalações de produção do iPhone da Ásia para os EUA, de acordo com uma matéria veiculada no jornal japonês The Nikkei.
O relatório vem na onda das críticas de Donald Trump durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Ele citou os trabalhos perdidos em solo americano e disse que iria fazer a “Apple construir seus computadores dentro do país”.
Um dos principais discursos de Trump foi a proposta de aumentar as tarifas de comércio internacional para desencorajar as importações e transferir empregos e produção de volta para os Estados Unidos. Segundo o presidente, o imposto de importação para produtos feitos na China chegaria a 45%.
Entretanto, o Nikkei afirma que o Pegatron, outro produtor-chave de componentes da Apple, rejeitou a sugestão por conta do aumento dos custos associados. Esse é um cenário mais realista. As reivindicações e propostas da campanha eleitoral de Trump precisam primeiro saírem do papel. Ele é famoso por falas inflamadas. Tem que ver se suas atitudes condizem.
A demanda da Apple representa metade dos negócios da Foxconn, então não é uma grande surpresa que a companhia tailandesa esteja aberta para tal possibilidade, em jogada para apaziguar a pressão política que a empresa de Palo Alto pode estar sofrendo ou pode vir a sofrer.
Há mais do que política envolvida nessa questão. Como que a economia reagiria com a produção de iPhones em solo norte-americano e o quão fácil e possível seria ela em termos de condição de trabalho e expertise.
Juntas, Foxconn e Pegatron produzem mais de 200 milhões de iPhones por ano para satisfazer a demanda mundial pelo aparelho.
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