Você conhece a compra de mídia programática?
Por Erica Queiroz
23 de Maio de 2016 às 11:24 - Atualizado há 6 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Só hoje, nossos melhores Cursos Executivos ou Programas Internacionais com até 50% off
Inscreva-se agora - SVWC 2020
Para falar sobre a mídia programática, vou, primeiramente, contar um breve relato da evolução da mídia online.
Nos primórdios da internet, a veiculação de anúncios online ocorria de um modo muito simples: de um lado estava o vendedor, chamado de publisher (sites), e do outro o comprador (qualquer anunciante ou agência que o representasse).
Inicialmente, a venda era feita por impressões (via CPM, custo por mil impressões) e todos os visitantes de um website viam o mesmo anúncio, sem nenhuma segmentação (gênero, idade, localização…). Com o passar do tempo, os sites foram crescendo e abrindo inúmeras páginas internas e aí essa venda começou a ficar complicada, pois havia diversos espaços à venda em cada página. Como resultado, muito do inventário não era vendido e assim havia uma subutilização do mesmo, que era ruim tanto para o vendedor quanto para o comprador, gerando a necessidade de automação, uma vez que tornou-se praticamente impossível realizar e otimizar o processo de forma manual.
É aí que entra a mídia programática. A mídia programática nada mais é do que um modo tecnológico e automatizado de vender e comprar mídia, via plataforma, sendo a sua forma mais conhecida aquela que usa o “Real Time Bidding” (RTB).
RTB consiste num leilão em tempo real, que disponibiliza anúncios segmentados por público. As empresas fazem as suas ofertas e quem der o maior lance terá o seu anúncio divulgado. Devido à segmentação, um garoto que gosta de surf, sorvetes e músicas, por exemplo, verá mais anúncios relacionados a esses produtos. E deixará de ver anúncios relacionados a iates, produtos para idosos, produtos infantis… Ou seja: a partir dos dados de um determinado usuário, o anúncio que será exibido a ele será relacionado ao seu perfil.
Muita gente acha que a mídia programática é mais cara, mas ela pode ser exatamente o oposto: se você vende para a pessoa certa, na hora certa, no lugar certo, a compra e venda de anúncios é muito mais efetiva. Desta forma, o anunciante deixou de comprar impressões que atingiam muito mais um público que não era seu, do que o seu propriamente dito. Imagine quanto dinheiro um anunciante jogava fora, ao vender para o público errado!
Como o processo é automatizado, ele acaba sendo mais rápido (não há negociação humana entre comprador e vendedor) e também reduzindo erros humanos.
De forma bem simples e objetiva, essa é a mídia programática. Se você quiser entender um pouco mais sobre ela, recomendo que assista a este vídeo em inglês do IAB (International Advertising Bureau), que também explica sobre outros coadjuvantes que podem atuar no processo, como ATDs, DSPs e SSPs.

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Comentários