US$ 4,7 trilhões dos bancos vão para fintechs, segundo Goldman Sachs
Por Júnior Borneli
20 de setembro de 2016 às 15:08 - Atualizado há 5 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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O sistema financeiro mundial está passando por uma transformação motivada por uma onda de empreendedores de empresas tecnológicas, que enxergaram nas necessidades dos clientes insatisfeitos uma gigantesca oportunidade.
Segundo levantamento feito pelo Goldman Sachs, US$ 4,7 trilhões de dólares em receita podem sair das mãos dos bancos e migrar para as fintechs. O mesmo estudo identificou ainda que 33% dos jovens de geração Y acreditam que não vão precisar de um banco em cinco anos e metade diz acreditar que os serviços financeiros que vão consumir serão prestados por startups.
O assunto está tão na moda que o StartSe criou o FINTECH CLASS e reuniu as maiores fintechs do país para discutir o futuro do mercado financeiro.
A prova maior de que esse movimento tem uma força gigantesca veio no ano passado, quando o Lending Club, uma espécie de “Uber dos Empréstimos” que conecta quem tem dinheiro a quem precisa de dinheiro, fez a maior oferta pública inicial de ações do segmento da tecnologia. Captou US$ 800 milhões e alcançou valor de mercado de US$ 8,5 bilhões, ficando na 15ª posição entre 835 instituições financeiras americanas.
Uma façanha que incomoda menos pelas cifras e mais pelo sinal que traz ao mercado. Se os investidores estão apostando alto nas fintechs é porque elas conseguiram antecipar o futuro, seduzindo a geração que tira o sono dos banqueiros: jovens entre 18 e 34 anos de idade não parecem nem um pouco dispostos a enfrentar a burocracia e as regras do sistema financeiro tradicional.
O fenômeno é tão impactante que 4% das empresas de base tecnológica que nascem no Brasil são voltadas para o segmento financeiro. Destaque para os serviços de pagamentos, gestão financeira, empréstimos, financiamentos, bitcoin e seguros.
O que resume o momento do mercado pode ser atribuído a uma frase de Bill Gates: “nós precisamos de serviços financeiros, mas não de bancos”.

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