“Uber é um problema no mundo todo”, diz candidato líder à prefeito de SP

Por Da Redação
1 de setembro de 2016 às 12:12 - Atualizado há 5 anos

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Celso Russomano bateu na trave em 2012, quando liderava as pesquisas para a prefeitura de São Paulo e acabou nem indo para o 2º turno, acabando atrás de Fernando Haddad (eleito) e José Serra. Este ano, o jornalista (sim, meu colega de profissão!) está tentando novamente e um assunto está causando polêmica: sua postura anti-Uber.
“A Uber é um problema no mundo todo”, disse em entrevista à CBN nesta manhã de quinta-feira. Citou e citou e citou o fato de que os motoristas de Uber circulam com placa cinza – e não a vermelha, que o Código de Trânsito requer.
E falou mais de uma vez que o Uber seria ilegal por conta disso (mesmo com o fato de que há uma liminar permitindo que o Uber opere na cidade de Sâo Paulo). “Eu sou um legalista”, se declarou Russomano, que tem uma longa história como defensor dos direitos dos consumidores, mas que está se aliando aos interesses corporativistas dos taxistas.
Mas esquece-se que nem tudo que é ilegal é imoral e boa parte da população (todo mundo menos os taxistas) gostaria que essa exigência da placa vermelha fosse abolida. Pois o transporte motorizado não precisa ser um mercado controlado pela prefeitura. Pode ser um acordo de boa vontade entre pessoas, unidas por um serviço como a Uber, o 99Pop ou Easy Go.
Não precisa ser a profissão de algumas. Pode ser um “bico”, uma forma de aumentar a renda de alguns. E no futuro não vai precisar nem de motorista, algo que, devido à cabeça de alguns legisladores, demorará a ser aprovado.
“Temos que fazer um estudo de impacto para saber quantos carros a cidade suporta”, alertou Russomano. Não, desculpe. O próprio estudo de impacto é a operação da startup. A Uber não coloca mais carros na rua (ao contrário de novos táxis), apenas passa a utilizar da maneira correta bens que já existiam mas estavam nas garagens.
Sem o preço tabelado (como deseja o governo) o sistema pode funcionar da maneira correta. E quanto mais carro na rua operando como Uber, melhor para o consumidor, pois gera um preço mais barato para os usuários. E se o preço baixar tanto que deixe de ser atrativo para os motoristas, eles simplesmente param de realizar o serviço.
Oferta e demanda, que se ajustam de maneira muito mais eficiente do que o preço arbitrário definido por entidades governamentais. O básico da economia, presente nos primeiros capítulos dos livros mais básicos de introdução de economia.
Só que é claro que o governo não vai gostar de largar o controle deste serviço, pois recebe menos taxas. “A Uber quebrou várias cidades ao redor do mundo”, disse o candidato.
Deixar a prefeitura controlar o mercado só vai gerar corporativismo, preços mais elevados e serviços piores. O Uber veio resolver um problema real das pessoas: transporte em centros urbanos acessível. Mas está na hora de resolvermos outros, como políticos que não conseguem estar adequados ao tempo histórico que vivemos.
De inovação, descentralização, autonomia e de novas tecnologias resolvendo problemas antigos. Tempos dos quais a Uber é uma das maiores expoentes…

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