Sheryl Sandberg: ela sai ou não sai do Facebook?

Por Da Redação
21 de novembro de 2018 às 17:29 - Atualizado há 2 anos

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Até agora, Sheryl Sandberg, a toda poderosa executiva chefe de operações do Facebook, conseguiu passar ilesa às sucessivas críticas que a empresa sofre por distribuir Fakenews, mesmo quando o CEO Mark Zuckerberg é repetidamente criticado pela forma como a rede social se posiciona em relação a disseminação de desinformação.
Mas um relatório bombástico sobre a resposta da alta liderança às crescentes crises do Facebook expôs Sandberg a um escrutínio sem precedentes – e agora os investidores estão perguntando se devem se preocupar com sua saída.
Anthony DiClemente, analista da Evercore, consultoria global que presta serviços para grandes bancos de investimento, disse nesta terça-feira que os investidores estão assustados com a mídia negativa em torno do Facebook e estão questionando se a executiva pode deixar a gigante tecnológica do Vale do Silício.
“Continuamos recebendo perguntas de investidores expressando preocupações sobre o impacto da sucessão de notícias negativas sobre os fundamentos básicos do Facebook”, escreveu DiClemente, em um relatório divulgado para o mercado nesta terça-feira. “Essas preocupações decorrem de relatos sobre conflitos dentro do Facebook, a possibilidade de saídas de executivos de alto nível (a saber, Sheryl Sandberg) e o potencial impacto das manchetes negativas sobre a demanda de anúncios”.
Sandberg, uma ex-executiva do Google, entrou para o Facebook em 2008 e é amplamente reconhecida por ter transformado o Facebook na potencia que é hoje no mercado de publicidade. Seu mandato como COO (sigla em inglês para executiva de operações) inclui supervisionar as divisões de comunicações e relações institucionais – duas áreas que estão no centro das polêmicas recentes envolvendo o Facebook.
Na semana passada, o The New York Times publicou uma investigação sobre como o Facebook lidou com suas sucessivas crises, desde a disseminação da desinformação russa até a Cambridge Analytica. A empresa descobriu que os executivos tentaram minimizar as críticas, refutando algumas revelações públicas e difamando os críticos.
A reportagem do NYT descreveu Sandberg como parte integrante de muitas das decisões tomadas e, embora ela tenha negado publicamente ter participado das decisões, Sandberg aceitou a responsabilidade no episódio da Cambridge Analytica. E, de acordo com uma reportagem recente do The Wall Street Journal, Zuckerberg a culpou pelas consequências do escândalo Cambridge Analytica, fazendo-a pensar se deveria temer por seu trabalho.
Publicamente, Zuckerberg defendeu seu papel, dizendo a jornalistas: “Sheryl está fazendo um ótimo trabalho para a empresa. Ela tem sido uma parceira muito importante para mim e continuará a ser”. Outro executivo disse que Sandberg viu uma onda de apoio dos funcionários do Facebook em meio à turbulência.
Mas isso claramente não é suficiente para acalmar completamente as preocupações dos investidores de Wall Street de que ela possa estar com os dias contados na empresa. A Overcore está reduzindo sua meta de preço para as ações do Facebook em resposta aos temores dos investidores, de US$ 180 para US $ 175. Mas ainda é um prêmio significativo sobre onde está sendo negociado atualmente, que é de US $ 131,18, até o momento.
Ainda assim, DiClemente, o analista da Evercore, conclui seu relatório de hoje assim: “Embora nossas conversas com compradores de anúncios e contatos do setor não forneçam evidência direta de uma desaceleração na demanda por produtos publicitários do Facebook no futuro imediato, acreditamos ser prudente avaliar potenciais pontos negativos e incorporar o conservadorismo incremental em nossas previsões”.

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