Kodak e Fuji: uma foi a falência e a outra fatura mais de US$ 30 bi
Por Júnior Borneli
20 de fevereiro de 2017 às 11:01 - Atualizado há 4 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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Todo mundo conhece a história da Kodak, que disputou durante anos com a Fuji a hegemonia do mercado de filmes fotográficos. E quem conhece a história não entende como a Kodak, que inventou a câmera fotográfica digital, não aproveitou a oportunidade que teve nas mãos.
Mas hoje não vamos falar da Kodak, e sim da Fuji, que soube superar a crise dos filmes fotográficos e se reinventou. Há muitas lições valiosas nessa história:
Enxergou a tsunami quando ela ainda era uma marolinha: quando percebeu um desaquecimento no mercado de fotografias, a Fuji diversificou seu portfólio. Mesmo estando presente no mercado de câmeras digitais, apostou em outros produtos. Hoje apenas 1% do faturamento da empresa vem do ramo de fotografias. Esse tema, aliás, será discutido no Corporate Class, encontro que vai discutir a relação das grandes empresas com as startups que vão revolucionar o mercado.
Não depositou todos os ovos numa única cesta: além do ramo de fotografia, a Fuji criou produtos no segmento de telas de LCD, se transformando em fornecedora dessas soluções para televisores, computadores e outros aparelhos eletrônicos, indo desde a indústria médica até o ramo de cosméticos.
Utilizou sabiamente sua tecnologia e expertise: na produção de filmes fotográficos, a Fuji lidava com diversos produtos químicos. Com base nessa experiência, a companhia criou novos produtos baseados nos compostos químicos que já dominava. Recentemente lançou um produto cosmético baseado nos compostos químicos dos filmes fotográficos.
Cortou na própria carne: para chegar sólida aos dias de hoje, a empresa precisou se readequar. No ano 2000, cortou custos, demitiu funcionários e gerou uma economia anual de US$ 2,5 bilhões.
Soube investir em empresas inovadoras: a Fuji soube trabalhar bem os seus investimentos. Com o surgimento de mais e mais empresas inovadoras, surgiram boas oportunidades de aquisições. Desde o ano 2000, a empresa já investiu US$ 8 bilhões em aquisições de empresas e startups. Uma das mais recentes aquisições foi a compra da SonoSite, fabricante de equipamentos médicos, por US$ 1 bilhão.
Durante o Corporate Class, quando reuniremos diversos executivos de grandes empresas, vamos debater as formas possíveis de parceria entre startups e corporações, algo que foi tão importante para a Fuji.
Para participar, basta se inscrever no site www.corporateclass.com.br. O encontro acontece no dia 14 de março, em São Paulo.

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