IBM vai apresentar soluções do Watson para a saúde no Health Tech Conference

Por Junior Borneli
20 de junho de 2017 às 10:13 - Atualizado há 4 anos
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Os sistemas computacionais são ferramentas úteis para o nosso trabalho e entretenimento, mas e se eles pudessem realmente nos tornar mais saudáveis, encontrar curas de doenças, ajudar em nossas rotinas e até mesmo planejar um casamento? É isso que a era da computação cognitiva nos reserva.
O IBM Watson é capaz de interpretar dados não estruturados, sejam em vídeo, foto, texto ou qualquer outro formato, assim como faz um ser humano. Tudo isso graças a algoritmos complexos de inteligência artificial baseados em redes neurais e na tecnologia de aprendizagem chamada deep learning. Por dia, 2,5 bilhões de gigabytes de informações da web são processadas para que ele aprenda e se torne ainda melhor.
Esse tema será tratado durante o Health Tech Conference, maior evento sobre tecnologias para a saúde já feito no Brasil. A Dra. Mariana Perroni, médica especialista em Healthcare na IBM vai falar sobre como o Watson pode ser importante na área da saúde.
A interação com o IBM Watson pode ser por texto ou voz, ele pode compreender comandos em linguagem natural. Diferentemente de outros sistemas, ele tem a capacidade de interpretar o contexto das situações
Conforme os humanos interagem com o IBM Watson, o sistema aprende mais e mais sobre o complexo processamento de linguagem. Ele varia de idioma para idioma, mas se baseia em três pilares: gramática, estrutura e relação de palavras. É por isso que o IBM Watson sabe que a manga da sua camisa não é uma fruta e o banco da praça não é uma instituição bancária. Essa capacidade de entender o que é dito pelos humanos, e não apenas converter voz em texto, é o principal diferencial do IBM Watson em relação à Siri, do iPhone.
Watson e a Saúde
Dois minutos. Esse é o tempo estimado para a plataforma Watson Health analisar todo o histórico médico e, baseado em evidências, indicar possíveis tratamentos para um paciente com câncer. O Watson pode recomendar terapias a partir do cruzamento da literatura científica com dados clínicos e genéticos do paciente.
A funcionalidade é desenvolvida em parceria com o Memorial Sloan Kettering Cancer Center, de Nova York. “O Watson não diz qual é o melhor, mas traz todos os possíveis tratamentos oncológicos e suas evidências científicas, inclusive com grau de risco e efeitos colaterais”, explica Eduardo Cipriani, líder para IBM Watson Health no Brasil.
Análise do genoma de tumores
O mapeamento genômico de tumores é uma das formas mais avançadas para identificar tratamentos eficazes contra a doença. Quanto mais rápido o resultado, melhor para o paciente, que pode logo iniciar a terapia. Para acelerar esse processo, o Watson vem sendo treinado por centros de medicina diagnóstica, inclusive no Brasil.
“Um cientista leva geralmente três semanas para analisar as informações do sequenciamento e indicar as drogas mais eficientes. O Watson, por sua vez, já realiza esse trabalho em 10 minutos”, afirma Cipriani. A tecnologia é desenvolvida em parceria com o New York Genomics Center. No Brasil, o parceiro da IBM é o grupo Fleury.
Soluções inovadoras como essa serão apresentadas durante o Health Tech Conference, maior evento sobre tecnologias para a saúde já feito no Brasil.
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