Ex-Google escreve livro “polêmico” sobre empresa fictícia, mas 90% é verdade
Por Paula Zogbi
4 de fevereiro de 2016 às 16:29 - Atualizado há 5 anos
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Em 2014, Filip Syta, então executivo de vendas de anúncios no Google, ficou desiludido com o emprego – e com as pessoas que trabalhavam lá – e o abandonou.
Em seguida, ele escreveu um livro, The Show, sobre uma empresa de publicidade fictícia, onde os personagens são funcionários de 20 e poucos anos que vão a festas, se divertem, transam e usam muita cocaína, além de ganhar muito dinheiro.
O livro foi publicado no mês passado pode ser comprado na Amazon. Agora, Filip concedeu uma entrevista ao Business Insider, na qual revela o que é verdade e o que não é dentro dessa história: “noventa por cento”.
O enredo é relativamente simples: o personagem principal, Victor, é apaixonado por outra funcionária, Maggie. Apesar disso, vive uma vida de festas e sexo casual, até se cansar do escritório e começar a se questionar o que fazia sentido naquilo tudo.
No meio disso, há situações como: entregadores de drogas que vão às casas das pessoas; executivos da companhia mentindo sobre resultados e números a seus clientes e descrições das festas.
Nada, entretanto, é diretamente conectado ao Google – apesar de ambas trabalharem com mecanismos de buscas, com cifras semelhantes e haver, em abas, a regra de que informações vazadas geram demissões.
Os vendedores de drogas
De acordo com o portal norte-americano, o livro descreve dois traficantes que mantém um negócio paralelo dentro da agência; onde fornecem drogas para todos os demais funcionários. A demanda era alta, e os dois trabalham na equipe de vendas, o que significa que a venda flui bem. Em determinado momento, eles montam inclusive uma equipe.
Sim, isso é inspirado na experiência pessoal de Syta na indústria de tecnologia. “Havia caras que distribuíam para quem quisesse”, explica. Mas não era a maioria das pessoas que usavam – só o suficiente.
Números e métricas
Essa pode ser considerada a parte mais grave: há partes no livro em que os números são distorcidos para chefes e clientes, pelos mais diversos motivos.
A companhia, segundo o autor do livro, é muito gerida em torno de dados. Ao BI, ele diz que “você quer mostrar uma boa imagem para o seu chefe, que quer a mesma coisa, e assim sucessivamente”, ele diz, acrescentando que raramente estes números são checados.
O sexo
Na agência fictícia, há muito sexo casual, vazio e bêbado; inclusive uma cena em que duas pessoas fazem sexo na frente de uma gerente tão bêbada que nem percebe.
Syta diz que isso é exagerado, mas que, sim, há muito sexo no Google. “É como na universidade, mas você ganha dinheiro”: há muitas pessoas jovens e muitas festas, explica, então, os relacionamentos são naturais.
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