Empresa americana está protegendo o Estado Islâmico, revelam hackers
Por Paula Zogbi
18 de novembro de 2015 às 12:30 - Atualizado há 7 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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De acordo com o grupo hacker anti-terrorista Ghost Security (GhostSec), cerca de 40 sites pró-Estado Islâmico estão usando os serviços de uma companhia do Vale do Silício chamada CloudFlare – uma rede de distribuição de conteúdo que oferece serviços como aumento de velocidade e imunização contra ataques de DDoS (distributed denial of service, ou ataque de negação de serviço, que sobrecarrega sites artificialmente para que eles saiam do ar).
O grupo jihadista é conhecido por usar muito a plataforma digital em suas atividades. Pessoas são recrutadas através das redes sociais e o YouTube é uma plataforma de divulgação de seus atos terroristas, por exemplo.
Entre os sites que fazem uso dos serviços da firma norte-americana, 34 são de propaganda, 4 são fóruns para planejar ataques e 2 fornecem serviços técnicos, segundo o The Epoch Times. Muitas vezes, os recrutadores em redes sociais direcionam as pessoas a esses endereços, diz um diretor de operações virtuais do GhostSec que usa o nome WachulaGhost.
O GhostSec é um dos grupos de hackers que tentam derrubar as operações eletrônicas do EI, afiliado ao coletivo Anonymous. Os hackers lançam ataques para prejudicar sites de recrutamento e eventualmente fornecem informações sobre planejamentos de ataques a agências de governos ao redor do mundo.
WachulaGhost disse que o papel do CloudFlare é esconder a origem destes sites, para dificultar ataques eletrônicos de hackers e o acesso de governos. O EI costuma usar serviços abertos, bem como o CloudFlare. Uma porta-voz da firma do Vale do Silício, Daniella Vallurupalli, disse que mais de 5.000 novos sites são registrados em seus serviços diariamente.
A política desses serviços tem gerado conflitos entre o CloudFlare e grupos de hackers, que não revoga sites com base no conteúdo apresentado, a não ser que autoridades entrem em contato. “Honraremos quaisquer pedidos oficiais de autoridades que chegarem até nós”, explica Daniella.

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