E-commerce: O lugar onde a sua empresa deveria estar
Por Erica Queiroz
20 de março de 2017 às 11:34 - Atualizado há 5 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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Apesar da crise econômica que assola o nosso país, o comércio eletrônico brasileiro teve um crescimento nominal de 7,4% no ano de 2016, quando comparado ao ano de 2015, um fator ainda mais surpreendente se considerarmos que o varejo físico teve retração de mais de 10% nos últimos dois anos (IBGE).
O crescimento do comércio eletrônico brasileiro foi divulgado na 35a edição do relatório Webshoppers, um estudo sobre o comércio virtual brasileiro, realizado pela Ebit desde 2001.
Um dado muito importante revelado neste relatório é o número de consumidores que fizeram uma compra virtual no ano de 2016: 48 milhões de brasileiros, um aumento de 22% em relação ao ano anterior. Esse dado é ainda mais relevante quando constatamos que 61% das compras hoje possuem frete pago (alguns com valores bem salgados) – até poucos anos, o frete grátis era um dos maiores atrativos para as compras virtuais, mas ele se mostrou inviável com o tempo, sendo hoje oferecido, na maioria das vezes, apenas para compras acima de um determinado valor.
A fatia de compras por meio de dispositivos móveis (smartphones e tablets) também vem aumentando constantemente: no ano de 2016, eles foram responsáveis por 21,5% das transações. Assim, se você quer que o seu e-commerce seja relevante, não se esqueça de otimizá-lo para dispositivos móveis. Dependendo do caso, vale a pena investir num aplicativo também.
Para quem trabalha predominante ou exclusivamente com o público feminino, ter um e-commerce pode ser uma grande alavanca para as suas vendas, já que, em 2016, a participação feminina foi de 51,6%, um aumento de 3 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
A região Sudeste é responsável por 60% do comércio eletrônico, seguida pela região Sul (15,9%), então é muito importante que a sua rede de distribuição esteja otimizada para estas regiões.
A renda familiar média do consumidor on-line aumentou 8% em 2016 (R$ 5.142,00), potencializada pelo enfraquecimento da classe C. Os consumidores também optaram por parcelar menos no ano passado.
O número de pedidos foi quase que exatamente o mesmo de 2015, mas o ticket médio apresentou um crescimento de também de 8%, tendo sido o ticket médio mais alto dos últimos 6 anos.
As categorias mais vendidas em número de pedidos foram: “moda e acessórios”, “eletrodomésticos” e “livros/assinaturas/apostilas”, nesta ordem, e em volume financeiro: “eletrodomésticos”, “telefonia/celulares” e “eletrônicos”, também nesta ordem.
Já para 2017, a Ebit prevê que a migração do físico para o virtual continuará a ocorrer e que, portanto, o e-commerce vá crescer 12%, com quase 50 bilhões de reais de faturamento. Esse aumento também será impulsionado pelo crescimento das compras feitas por dispositivos móveis, que, segundo previsão da Ebit, podem crescer 41% neste ano, sendo responsáveis por 32% das vendas realizados por comércio eletrônico!
No entanto, algo a ser levado em consideração antes de abrir um e-commerce é o fato de que as compras em sites internacionais, feitas por brasileiros, aumentaram 17% em 2016. Esses sites podem representar uma grande ameaça para pequenos comércios virtuais, pois muitos deles são de países asiáticos e trabalham com políticas comercias agressivas, introduzindo no mercado brasileiro produtos de relativa qualidade, a preços baixíssimos, podendo quebrar qualquer pequeno e-commerce.
De tudo mostrado acima, é possível ver que há infinitas possibilidades de negócios, basta ficar sempre ligado nas novidades e necessidades do mercado. Portanto, se você tem uma empresa física ou quer abrir uma startup, leve em consideração os dados do Webshoppers para que o seu negócio seja bem-sucedido!

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