Duas grandes startups vão até os clientes “de porta em porta”
Por Mariana Rodrigues
29 de setembro de 2017 às 18:18 - Atualizado há 3 anos
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As startups financeiras têm um grande potencial causar um impacto social na população, especialmente em economias emergentes como no Brasil. As fintechs que mais receberam aportes refletem que o mercado está atento e recebe bem essas iniciativas. Neste ano, os dois os aportes de maiores montantes divulgados foram para a Creditas – que recebeu R$ 60 milhões, em maior parte do IFC (braço de investimentos do Banco Mundial) – e a Avante – com R$ 38,6 milhões recebidos majoritariamente do Fiinlab, laboratório de inovação do grupo mexicano Gentera, e do fundo de impacto Vox Capital.
Como nem todos os brasileiros têm acesso aos recursos dessas startups digitalmente, elas estão adaptando suas estratégias para chegar até o cliente onde ele está – online ou offline.
A Avante já concedeu mais de R$ 100 milhões em microcrédito para 44 mil microempreendedores. Desde o ano passado, a startup decidiu focar na operação de microcrédito feita porta a porta, com mais de cem agentes de crédito no Nordeste, presentes em Pernambuco, Ceará e Maranhão. “Trabalhamos orientados pelos princípios do capitalismo consciente. Nossa atuação é na base da pirâmide social com a missão de humanizar os serviços financeiros para o microempreendedor”, disse Bernardo Bonjean, fundador e CEO da Avante.
Em seu plano de expansão, a empresa prevê que a atuação seja ampliada para outros estados e pretende conceder R$ 100 milhões em microcrédito em 2017 e chegar a R$ 1 bilhão até 2021, com 2 mil agentes de crédito.
A Creditas, plataforma digital de crédito focada em produtos com garantia, se consolidou oferecendo crédito a tarifas menores usando tecnologia e inteligência de dados para ter eficiência. A startup é a segunda maior brasileira em captação, somando um total de R$ 90 milhões – fica atrás apenas do Nubank.
Agora, a fintech anunciou que também vai ampliar os canais de distribuição de seus produtos por meio de parcerias offline, com uma rede de afiliados. “Queremos com isso acelerar a mudança no perfil de endividamento dos brasileiros caracterizado hoje por juros altos e empréstimos de curto prazo para um quadro saudável de juros baixos e prazos longos, tirando a pressão do orçamento das famílias e contribuindo também com a circulação de dinheiro na economia”, declarou Felipe Zullino, sócio e diretor de desenvolvimento de negócios da Creditas.
Saiba como fazer parte desse ecossistema
Para fazer parte do ecossistema global de fintechs, você pode cadastrar sua startup na MEDICI e na StartSe Base.
A MEDICI é uma base de dados que conta hoje com 7.000 empresas de todo o mundo. Ela pertence à Let’s Talk Payments (LTP), empresa global de conteúdo e pesquisas sobre fintechs.
A StartSe Base é a maior base de dados de startups do Brasil, com mais de 5.000 empresas cadastradas.
Sobre a Let’s Talk Payments (LTP)
A LTP é a principal plataforma de conteúdo e pesquisas sobre fintechs no mundo. Mais de 400 instituições financeiras e 90 programas de inovação recorrem à LTP para obter informações sobre as empresas que estão disruptindo o setor financeiro.
Mariana Rodrigues é colaboradora regular da LTP, focada no mercado de fintechs do Brasil. Também é colaboradora do blog Dinheiro pra Viver.
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