Corretora de bitcoin FOXBIT tem crescimento de 1000% em 2017
Por Mariana Rodrigues
31 de outubro de 2017 às 13:48 - Atualizado há 5 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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Entre janeiro e novembro de 2017, a FOXBIT cresceu 1000%, seja em faturamento, número de funcionários ou volume de negociações, de acordo com Guto Schiavon, fundador e COO da corretora de bitcoins. A empresa, que tem 50% do mercado, está acompanhando o boom da criptomoeda. Essa semana, o bitcoin ultrapassou a barreira de R$ 20 mil por unidade (no momento da publicação o bitcoin era vendido na FOXBIT por R$ 21.900).
Além da Foxbit Exchange, a fintech agora aumentou sua oferta de produtos com a Foxbit Educação, para quem quer aprender e entrar nesse mercado, e a FOXFast, para compra rápida, que está no ar em fase beta.
Nesta entrevista, Guto fala sobre o crescimento do bitcoin, a mudança do perfil do investidor e os planos da corretora. Confira:
Quando vocês na FOXBIT começaram a perceber o potencial de crescimento na negociação de bitcoin no país?
Guto Schiavon: Desde 2013, nós já participávamos dessa tecnologia. O Canhada [João Canhada, CEO] usava uma plataforma de P2P lending com bitcoin e isso o ajudava a ter capital de giro pra vender bitcoin no P2P, já eu seguia na área de educação e escrevia para blogs e fóruns de bitcoin.
Com isso, nós acompanhamos de perto a alta do preço do bitcoin, o aumento de pessoas que entravam nos grupos, o crescimento do volume das exchanges brasileiras e a explosão de acessos nos sites relacionados a criptomoedas.
Vocês têm projeção de crescimento para o próximo ou próximos anos?
GS: Entre janeiro e novembro de 2017, a FOXBIT cresceu 1000%, seja em faturamento, número de funcionários ou volume de negociações, e acreditamos que esse crescimento exponencial continuará em 2018, com o bitcoin penetrando ainda mais o mercado tradicional, de pessoas que já investem em ações, ou de fundos criados somente pra investir em cripto.
Em que estágio a Foxbit está hoje?
GS: Hoje a FOXBIT se encontra em estágio de consolidação no Brasil, além de tração para novos negócios.
Queremos ser sinônimo de criptomoedas, como a Maizena é para o amido de milho, por exemplo.
Pensou em fazer trade? FOXBIT Exchange; Pensou em aprender sobre bitcoin? FOXBIT Educação.
Pensou em compra rápida ou altcoins? FOXFast.
Vocês pretendem expandir a operação para outros países? Algum plano nesse sentido?
GS: Estudando essa possibilidade, afinal, a América Latina tem uma grande oportunidade de crescimento, porém, ainda precisamos consolidar ainda mais a posição da FOXBIT no Brasil. Hoje temos 50% do volume negociado no Brasil, mas queremos ainda mais.
Vocês têm dados sobre quem é o usuário de vocês hoje? Qual o perfil do cliente da foxbit?
GS: O perfil do nosso cliente variou muito nesses 3 anos de FOXBIT.
No início, era o geek, entusiasta de tecnologia, libertário, jovem, que já tinha tecnologia nas veias e era mais fácil fazer ele usar o produto e entender a tecnologia, mas hoje parece que o mercado também está migrando para o publico de mercado tradicional, que são pessoas de 35 a 50 anos, bem estudado, com uma ótima remuneração e que já investe em renda fixa e renda variável.
Vocês participaram de um programa de aceleração recentemente, o que mudou na Foxbit depois do processo?
GS: Nós participamos do Track, um programa de aceleração da Visa com a Kyvo e a GSVLabs, que nos proporcionou grandes mentorias no Brasil, além de um mês de imersão no Vale do Silício.
Fizemos ótimos contatos, tivemos grandes insights dos mentores e levamos o nome da FOXBIT para o Vale do Silício. Já estamos colhendo frutos dessa aceleração e em breve teremos novidades com parcerias e novos produtos.
Vocês comentaram este ano que pretendiam ter outras moedas, devem ter no ano que vem? Qual moeda?
GS: Ainda não tenho como dizer qual moeda nós negociaremos no ano que vem, nós estamos preparando o ambiente para aceitar qualquer moeda com o mínimo de amadurecimento possível, como se fosse plug & play.
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Mariana Rodrigues é colaboradora regular da LTP, focada no mercado de fintechs do Brasil. Também é colaboradora do blog Dinheiro pra Viver.
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