Como escolher um bom sócio?

Por StartSe
9 de julho de 2020 às 18:23 - Atualizado há 6 meses
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Afinal, ter ou não ter um sócio?
Independente do tamanho do seu negócio ou o tempo que sua empresa tem de mercado, essa é uma pergunta que cedo ou tarde vem à mente dos líderes, gestores e gestoras de qualquer companhia.
Mas para chegar na conclusão de se um sócio é bom ou não para o seu negócio, é preciso saber primeiro o que ele é.
O que é um sócio —
O significado de sócio é: aquele que compartilha (algo) ou faz com coisas em conjunto com (você); aliado, parceiro.
Você pode ter um ou um grupo de sócios. E são eles quem vão te ajudar a administrar e ditar os rumos da sua companhia. Compartilhando as responsabilidades, desafios e criando novas oportunidades para que o negócio prospere.
Geralmente, a decisão de ter um sócio acontece quando a empresa está crescendo e as tomadas de decisão, que antes eram centralizadas em apenas uma ou duas pessoas, precisam ser revistas e repassadas a mais pessoas.
Todas comprometidas com o negócio tanto quanto você.
Mas essa decisão não precisa ser apenas de empresas que estão crescendo. Um negócio já pode nascer com sócios e ter essa mentalidade desde o início.
É uma boa decisão —
Imagine o seguinte cenário:
Qualquer empresa quando começa a crescer ou traça planos e metas para isso, a tendência é de que as principais lideranças fiquem cada vez mais longe dos demais colaboradores. E isso é natural.
A pessoa responsável pelo negócio não consegue mais estar tão próximo dos times quanto nos primeiros meses de vida da empresa.
Com isso, o processo de hierarquização acontece quase que naturalmente.
Um líder elenca uma pessoa de confiança para administrar o time e vai triangulando a gestão.
Só que mesmo assim, se apenas uma ou duas pessoas são responsáveis por 100% das decisões que acontecem na empresa, o processo de gestão e tomadas de ação começa a se tornar algo lento e burocrático.
O cenário mais comum são empresas com centenas ou milhares de funcionários, com várias decisões para serem tomadas praticamente ao mesmo tempo. E apenas um ser humano na ponta da pirâmide cuidando de tudo.
Em um cenário como o atual, onde decisões precisam ser tomadas rapidamente. Decidir entre os Planos A, B, C, D… uma decisão que precisa ser tomada hoje provavelmente só será aprovada daqui uma semana – ou mais.
Dividir o peso da gestão do controle —
Chamamos de Gestão do Controle o modelo onde fiscalizar as tarefas de um time e as tomadas de decisão são centralizadas em poucas lideranças.
O contraponto disso, que já é utilizado por empresas como a XP Investimentos, Goldman Sachs e várias empresas consideradas inovadoras tanto no Brasil quanto no Vale do Silício (considerado maior pólo de inovação do mundo) é o chamado gestão por contexto.
Nela, cada colaborador é responsável pelas ações que toma. E todos estão alinhados com os objetivos e metas principais da empresa.
Assim, as tomadas de decisão se tornam mais horizontais, a agilidade nas ações, mais rápidas. E com isso fica mais fácil você, no papel de liderança, identificar quem tem o perfil certo para se tornar um sócio e dividir o barco com você.
Talento ganha jogo, mas só time ganha campeonato —
“Aprendi que, numa sociedade, ou quando você contrata pessoas, não se deve ter só gente parecida com você. O goleiro é tão importante quanto quem está na linha de frente. E aprendi a tratar bem os goleiros das minhas empresas.” Jorge Paulo Lemann
No meio de tantas mudanças, de tantas concorrências e de tamanha velocidade de adaptação que temos hoje. É muito difícil esperar que só o CEO, Presidente ou Dono de um negócio consiga olhar para tudo isso ao mesmo tempo e tome as decisões sozinho.
Ter tempo de refletir sobre tudo isso, traçar um plano de ação e pô-lo em prática – antes do seu concorrente.
Por isso, mais do que nunca, é preciso que você tenha mais pessoas ao seu lado, com habilidades complementares às suas, para enxergar essas múltiplas possibilidades de futuro e terem poder para tomarem as ações necessárias.
Quando você tem do seu lado pessoas boas e com habilidades complementares, comprometidas e alinhadas com o mesmo senso de dono que você, as possibilidades de crescimento e reinvenção do seu negócio se torna exponencial.
Como escolher um bom sócio —
Aqui na StartSe nós temos um time de 60 colaboradores, dos quais 30 são nossos sócios.
E o melhor meio de avaliar quando um ótimo profissional tem perfil de se tornar um ótimo sócio é o seguinte:
– Cultura alinhada à cultura da empresa
Essa pessoa compartilha dos mesmos objetivos que os da empresa?
Ela vê na empresa um caminho para que seus próprios objetivos, tanto pessoais quanto profissionais, sejam alcançados?
É importante ter isso em mente porque um sócio é uma parceria de longo prazo. Você não quer alguém bom ao seu lado com “prazo de validade”.
Por isso características como: boa convivência, partilhar dos mesmos objetivos, ter habilidades complementares às suas, seja pró-ativo e não ter um perfil submisso e concordar com tudo o que você diz são coisas muito importantes.
– Gerem bons resultados
Tão importante quanto ter um sócio que complemente suas decisões, é ter um sócio que gere resultados para o seu negócio.
Por isso, avaliar os resultados e entregas dele antes de torná-lo sócio são tão importantes.
Se um colaborador se compromete a entregar bons resultados como se a empresa fosse dele. As chances dele continuar gerando resultados como sócio serão bem altas.
– Tempo e Consistência
Já que uma sociedade não é algo de curto prazo. Consistência nos resultados também não pode ser.
E avaliar isso é importante por 2 motivos:
– Mostra que seu futuro sócio está alinhado com os objetivos da empresa e gera resultados mês a mês (eliminando o fator “sorte” da tomada de decisão); e
– Para gerar resultados consistentes é preciso ter algum tempo de empresa, o que faz você ter alguém ao lado que entenda bem do negócio, conheça a dinâmica da companhia, os times e as pessoas que estão nesses times também.
Aqui tem algo importante para você saber: não pense que sócios são aqueles que vão “dividir” a empresa com você. O modelo de sociedade já se mostrou eficaz para multiplicar os resultados de qualquer negócio.
Como gostamos de dizer, o que você prefere: 100% de pouco ou 50% de muito?
Se você prefere a segunda opção, e quer aprender tudo sobre o modelo de Sociedade (Partnership) e Cultura que já foi validada por empresas como a XP Investimentos, Goldman Sachs, empresas do grupo Ambev e também pela própria StartSe, clique aqui e veja aqui uma formação completa sobre o assunto.
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