A indústria de pagamentos está quente! Confira 5 tendências para 2017
Por Lucas Bicudo
17 de março de 2017 às 16:38 - Atualizado há 5 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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Não cansamos de falar sobre a onda de tecnologia que vem assolando o mercado financeiro. É uma das indústrias mais impactadas pelas startups e são cases atrás de cases de sucesso. Certamente uma das verticais que mais possuem oportunidades.
Uma que merece destaque é o programa Track, realizado pela Visa do Brasil junto com a GSVLabs, uma das principais aceleradoras do mundo. Nele, por exemplo, a aceleração é de 6 meses (incluindo aí um no Vale do Silício) e o empreendedor recebe R$ 235 mil em benefícios.
Fernando Teles, Country Manager da Visa Brasil, lista as principais tendências globais que quebrarão paradigmas e revolucionarão o setor de meios de pagamentos eletrônicos no Brasil.
1 – Inovação Aberta
É crucial que as empresas estejam preparadas para trabalhar inovação de forma aberta, construtiva e colaborativa, seja por meio de compartilhamento de APIs ou pela implantação do método de design thinking no dia a dia dos negócios. Soluções são criadas em conjunto para fomentar o desenvolvimento da indústria.
2 – As startups
No mundo digital e mutante em que vivemos, a qualquer momento um novo serviço com um formato disruptivo pode surgir e acabar com décadas de tradição e de liderança. Basta ver exemplos de serviços digitais como Uber, Spotify e Netflix. Parceiros não tradicionais da indústria, como as startups e os desenvolvedores, são de extrema importância quando o assunto é inovação, e devem estar conosco na discussão e na implementação de novos produtos. O relacionamento com startups é primordial quando falamos em co-criação de novas soluções do futuro dos meios de pagamento eletrônicos.
3 – A Internet das Coisas (IoT)
Este é outro assunto que parece batido, mas não perdeu a força. IoT deve cada vez mais tomar conta de nossa agenda. Estudo da Gartner mostra que 20 bilhões de dispositivos conectados deverão estar inseridos na economia global até 2020. Transformá-los em meios de pagamento convenientes e seguros será um de nossos desafios, para que o consumidor final continue contando com a agilidade que o tradicional plástico oferece há mais de 60 anos. A tokenização é uma das chaves que habilitará a segurança nesses dispositivos.
4 – Comércio Eletrônico
Sei que já ouviram isso, mas não tem como não falar deste tema. Isso exigirá formas de pagamento ainda mais simplificadas e seguras para permitir que mais consumidores se rendam à conveniência e facilidade do comércio eletrônico e evitar que abandonem o carrinho no meio das compras virtuais. É preciso buscar e disseminar soluções para facilitar o processo de pagamento no comércio eletrônico e consequentemente ajudar a incrementar o faturamento dos estabelecimentos comerciais com segurança. Esse ano, veremos também mais lojas virtuais oferecendo a possibilidade de pagamento por débito, o que irá incluir milhares de pessoas que só utilizam essa forma de pagamento em suas carteiras de clientes.
5 – Programas de fidelidade
Os programas de fidelidade ganharão ainda mais atenção em 2017. A fidelização de consumidores é uma das prioridades das empresas, sejam estabelecimentos comerciais, bancos ou companhias aéreas. Nosso desafio, como indústria, é oferecer serviços para que esses programas desenvolvam soluções ainda mais simples, flexíveis, de fácil implementação e gestão, e que permitam a interação com o consumidor em tempo real.
O mundo está tão dinâmico que, provavelmente, novas tendências sejam colocadas nessa lista ao longo do ano. Mas, nesse momento, se fosse para resumir, diria que a expressão chave que está atrelada a todos os cinco pontos listados é a “Human Centered Design”. Cada vez mais, as inovações serão desenhadas para solucionar a dor do consumidor de nossos clientes, ou seja, os emissores de cartão e comércios. Esse produto ou serviço será construído a quatro, seis, oito, quantas mãos forem necessárias, com pessoas de diferentes funções e diferentes hierarquias. Se não der certo, a indústria como um todo aprenderá rapidamente com os erros e partirá para a próxima tentativa, sem insistir no erro, e com custos menores. O importante é estar atento e preparado. Se o mundo está em transição, sejamos, então, o agente protagonista dessa mudança.
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