As expectativas para o iPhone 7 nunca foram tão altas e pressionam a Apple
Por Lucas Bicudo
25 de agosto de 2016 às 12:14 - Atualizado há 5 anos
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É esperado que a Apple anuncie o novo iPhone 7 no começo de setembro e as apostas nunca foram tão altas. Após anos de crescimento vertiginoso e uma concorrência cada vez mais latente, parece que a água bateu e a Apple tem de entregar um aparelho tão inovador quanto foi o 4S ou o 6, por exemplo.
E pelos rumores, as coisas não são bem assim.
De acordo com informações de uma pesquisa feita pela IDC, as vendas de iPhone caíram 7,7% no segundo trimestre de 2016, comparado ao mesmo período do ano anterior. É o terceiro trimestre consecutivo que a queda é contabilizada.
A Apple entregou 44,4 milhões de aparelhos no segundo trimestre de 2016, contra 48,1 milhões em 2015. Sempre há uma queda de vendas quando se espera o lançamento de um novo modelo, mas esse declínio é notório por duas razões: primeiro, as pessoas realmente estão comprando menos aparelhos do que antes; e segundo, as ações no mercado também estão caindo.
O iPhone é o core business da companhia e sua saúde depende estritamente de como anda a saúde desse mercado. Em abril deste ano, a empresa anunciou seu lucro trimestral e ficou evidente o primeiro declínio ano a ano desde 2003.
Diante desse cenário, investidores estão completamente atentos em como o iPhone 7 irá ajudar a companhia a voltar para seus dias de glória.
O que está por detrás desse declínio?
Os modelos atuais de smartphones da Apple não fizeram tanto sucesso quanto os primeiros e estão pressionados pela desaceleração do crescimento do mercado. A baixa demanda na China também aparece como um belo motivo, à medida que Tim Cook mira seus esforços para levantar o primeiro centro de desenvolvimento e pesquisa em solo chinês.
Além disso, os consumidores estão demorando mais para trocar seus smartphones, seja por mudanças nos contratos de planos de telefonia ou pela crescente demanda do mercado secundário de usados. Há também a perspectiva pessimista que vem na corda de que o iPhone 7 mais uma vez terá design semelhante ao seu antecessor.
O lucro líquido da Apple foi de US$ 7,8 bilhões no terceiro trimestre do ano fiscal, uma queda na comparação com os US$ 10,6 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. A receita recuou 14,6% para US$ 42,3 bilhões – o total chegou a US$ 49,6 bilhões no ano passado.
Não é que a Apple esteja na pior, mas estamos falando de uma Moby Dick que anualmente é rastreada e caçada. Se nada significativo indicar que a companhia está dando o próximo passo para a disrupção, a tendência é que a dor de cabeça dure mais do que o necessário.
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