Não aceite dinheiro de qualquer um: 4 dicas para escolher um investidor
Por Paula Zogbi
29 de março de 2016 às 15:45 - Atualizado há 5 anos
100% online e gratuito
De 23 a 25 de Fevereiro, das 17hs às 20hs

Só hoje, nossos melhores Cursos Executivos ou Programas Internacionais com até 50% off
Inscreva-se agora - SVWC 2020
Ter boas ideias não é o suficiente para ser um empreendedor de sucesso. Para entrar no ecossistema das startups, é preciso conseguir apoio, principalmente financeiro, além de saber colocar suas ambições em prática.
Nesse sentido, o primeiro passo para transformar as ambições em realidade é a busca por investidores.
Allan Costa, ex-diretor superintendente do Sebrae/PR, e atualmente um dos principais palestrantes e investidores-anjo do País, alerta, no entanto, que o processo de captação não pode ser uma via de mão única, no qual somente os investidores avaliam os empreendedores: às vezes, um investidor amador ou até mesmo mal intencionado pode ser extremamente prejudicial ao seu negócio.
Veja também: hangout exclusivo com Tallis Gomes, fundador do Easy Taxi, sobre como captar investimentos para seu negócio
O especialista acredita que existem 4 pontos essenciais a que os empreendedores devem se atentar na escolha de seus investidores. Confira:
1. Verifique o histórico de investimento
“Antes mesmo de realizar o pitch, faça uma pesquisa do perfil dos investidores, coletando portfólio, conjunto de competências que pode aportar ao negócio, casos de sucesso, entre outros pontos”, explica Allan. Isso ajuda a garantir a competência e a idoneidade do grupo de investidores, para não cair em ciladas.
2. Recuse propostas indecorosas
Não tenha medo de recusar dinheiro: investimento não é caridade. “Propostas que pedem 40%, 50%, até 60% da startup em troca de um investimento muito menor do que seria o razoável jamais podem ser levadas à sério”, avalia o especialista.
3. Pesquise o background
Além do histórico de investimento, é importante levar em consideração o que o investidor pode trazer ao seu empreendimento em termos de recursos intangíveis, como conhecimento do mercado de atuação, mentoria, rede de relacionamentos para facilitar contatos, a abertura de portas, entre outros. “Contar com um investidor que não está familiarizado com a dinâmica do mercado de startups e apenas conhece investimentos mais “tradicionais”, ao invés de ajudar, pode representar um transtorno”, diz.
4. Estabeleça a interface
O contato entre investidor e startup é um ponto essencial de qualquer negociação. “A recomendação é fugir de grupos de investidores que não determinam claramente como será a interface do grupo com a startup e quem será responsável pelos contatos e acompanhamento”, explica Allan. Isso é importante para que o empreendedor não seja cobrado por todos os lados e tenha espaço para trabalhar na sua ideia.
100% online e gratuito
De 23 a 25 de Fevereiro, das 17hs às 20hs

Comentários