Maior aceleradora do mundo cria fundo para financiar suas startups
Por Paula Zogbi
19 de outubro de 2015 às 14:58 - Atualizado há 5 anos

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A maior aceleradora de startups do mundo acaba de dar mais um passo.
A Y Combinator oferece um investimento de US$120.000 para startups aceleradas em troca de 7% das ações de startups depois de um programa de três meses de aceleração. As companhias mais famosas já aceleradas pelo programa foram a plataforma de acomodações em viagens Airbnb e o compartilhador de arquivos em nuvem Dropbox.
O sistema da companhia funcionou tão bem que a escola de startups já acelerou 800 delas desde 2005 – entre nomes como 9Gag, Twitch e Reddit. Mas agora está se preparando para uma mudança radical.
Na última quinta-feira, o presidente da companhia Sam Altman disse que a aceleradora havia levantado um fundo de risco de “Continuity” a US$700 milhões, para fazer jus ao nome. Esse fundo investirá apenas em empresas que já foram aceleradas pela Y Combinator. Ou seja: quem antes graduava empresas no mercado para arrecadar fundos através de outras firmas de capital de risco, agora competirá com essas mesmas firmas.
O fundo Continuity investirá exercendo um termo chamado “mesmos direitos”, o que significa que um fundo pode continuar a participar de rodadas futuras de investimentos para manter a mesma fatia de ações. Esses direitos serão exercidos em quaisquer companhias aceleradas com valuation de menos de US$300 milhões. Mas será mais seletivo.
Em entrevista ao BI, Altman disse que conforme começou a levantar fundos, a companhia descobriu muitas companhias “hard tech”, como energia nuclear ou foguetes, com problemas em levantar rodadas grandes de capital em seus estágios mais avançados. “Não há muitos grandes investidores dispostos a fazer isso”, ele disse.
A ideia é investir em estágios de crescimento, normalmente aqueles que antecedem um IPO. De acordo com Altman, a maior parte dos fundos de venture capital prefere estágios mais crus das empresas.
Nem todas as companhias aceleradas pela Y Combinator chegarão a esses estágios mais avançados, então será interessante observar como a companhia lidará com esse novo tipo de investimento e com as apostas em suas aceleradas. É uma grande aposta em startups, e Altman afirma que observará todas elas com bastante atenção.
Uma preocupação é a diferença de olhar com que as companhias olharão para a YC no futuro: de uma escola, a empresa passará a ser uma fonte de recursos: “quando a empresa tiver 3 ou 4 anos, levantando rodadas de investimento de meio bilhão de dólares, nós possivelmente seremos vistos com outros olhos”, ele disse.

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