Uma empresa sem chefe pensou uma forma de definir aumentos (baseada em Pokémon)

Por Da Redação
28 de julho de 2015 às 09:11 - Atualizado há 7 anos

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SÃO PAULO – Se você tem entre 20 a 28 anos de idade, é muito capaz que na sua infância tenha tido contato com um jogo de Game Boy “Pokémon” – que virou febre no mundo inteiro por conta do desenho. Agora, é a vez deste jogo influenciar a Zappos, uma empresa de varejo online que não tem chefes.
Seu dono, Tony Hsieh, é absolutamente não-convencional. Ele tem uma fortuna de US$ 840 milhões mas mora em um trailer (clique aqui para ler esta história) e resolveu abolir as lideranças na Zappos este ano. Ele deixou as pessoas não confortáveis com essa mudança saírem da empresa em troca de um “bônus” de despedida. 14% de todos os empregados aceitaram e deixaram a empresa.
Desde então, decidir como as pessoas devem receber aumentos se tornou algo complicado – já que não há chefes para julgar o trabalho uns dos outros e qualquer discussão em grupo acaba virando o “por que não eu?”. Demissões são um pouco mais “tranquilas”, já que geralmente nascem de um consenso de pessoas ao redor do demitido.
Segundo o Business Insider, a empresa está testando um modelo de compensação baseado em “insígnias”. Cada funcionário recebe insígnias que representam seu papel na empresa e isso acaba determinando o salário de cada um. Cada funcionário realiza novos feitos e acaba ganhando mais insígnias nesta “aventura” – aumentando seu salário.
Além disso, as pessoas possuem liberdade de buscar novos caminhos dentro da empresa e com novas responsabilidades, recebem novos salários. Um exemplo: quando a empresa contrata alguém para o telemarketing, o salário dessa pessoa será equivalente ao do telemarketing de outras empresas, mas se ele decidir mudar de setor, receberá uma nova insígnia, uma nova atribuição e novo salário.
Todas as diferentes insígnias estão disponíveis para todos os funcionários, assim como o que é necessário para ganhá-las. Uma delas, a Teal 101, é ganha se você ler o livro “Reinventando Organizações” – que inspirou a “holacracia” de Tsieh – e fizer uma resenha de até três parágrafos explicando o livro.
Algumas insígnias só são disponibilizadas se o funcionário já tiver outras. No momento, o sistema está em testes, todos estão interessados (esperando o sistema), mas ainda há outras opções no radar.

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