Jundiaí está entre as cidades mais atraentes para empreendedores, diz estudo

Por José Eduardo Costa
5 de agosto de 2019 às 11:34 - Atualizado há 2 anos

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A cidade de Jundiaí (SP), a 60 quilômetros da capital paulista, vem passando por uma transformação que a tornou um polo de atração de empresas de alta tecnologia e logística. A mudança da economia de base rural para a de novos negócios de base digital foi captada pela revista Foreign Direct Investment Strategy, do grupo britânico Financial Times.
A publicação é uma espécie de guia para empresas que procuram bons lugares para investir em qualquer lugar do planeta. Jundiaí foi citada como a melhor cidade do Brasil com mais de 350 mil habitantes para receber investimentos. Nas Américas, ela está na terceira posição. A íntegra do ranking está disponível em FDI American Cities of the Future 2019-2020.
No estudo anterior, referente a 2015-2016, a cidade do interior paulista ficou em 10º lugar no quesito potencial econômico (Economic Potential). Nesta edição, no total, foram analisadas 218 cidades das Américas em cinco categorias: Potencial Econômico, Facilidade para Negócios, Capital Humano e Estilo de Vida, Custo-benefício e Conectividade.
A publicação é destinada a executivos das maiores empresas do mundo, que são os responsáveis por prospectar os melhores locais para realizar investimentos.
O estudo demonstra como nos últimos dois anos empresas de alto valor agregado se instalaram na cidade. Além de novas empresas, aquelas tradicionalmente no local, como a Siemens, com fábrica desde 1974, tem trazido inovações tecnológicas e investimentos para as unidades locais.
Este ano, a Siemens inaugurou o MAC (MindSphere Application Center), espaço de co-criação, pesquisa e desenvolvimento de soluções digitais. No local, poderão ser desenvolvidos softwares, aplicativos mobile, estudos e serviços digitais para clientes. A vantagem é que a unidade irá utilizar startups para a busca de soluções e isto adiciona valor intelectual e criativo a Jundiaí.
A Siemens não divulga o valor de investimento no novo business, mas a empresa possui na unidade Jundiaí 2.258 funcionários e recolhe R$ 14 milhões anuais em impostos e taxas para a cidade.
Além da gigante alemã, estão em Jundiaí empresas como a Foxconn, de Taiwan, maior fabricante de componentes eletrônicos do mundo, que produz iPads e iPhones para a Apple; a Premier Tech Chronos, multinacional canadense de automação industrial, que inaugurou uma nova sede na cidade em junho; Sandvik Coromant, fabricante sueca de ferramentas de usinagem, que chegou em março e montou ali um centro de tecnologia que vai treinar 3 mil pessoas em indústria 4.0, em que a manufatura é digital.
Infraestrutura de ponta
De acordo com José Antonio Parimoschi, gestor de Governo e Finanças de Jundiaí, entre os pontos que tornam a cidade atrativa para investidores, estão a boa oferta de insumos estratégicos como água e esgotos tratados, energia abundante, infraestrutura de comunicação, modais de transportes variados, proximidade dos maiores mercados consumidores, saúde e educação de boa qualidade, além de mão de obra qualificada, para atividades que exigem maiores especializações.
Segundo ele, a administração pública municipal trabalha em uma agenda de longo prazo (Jundiaí 2050), que está definindo ações sustentáveis para redução dos gases efeito estufa a partir de investimentos em energia limpa e na formação de mão de obra para atender os novos desafios do mercado, dado que a presença de IOT, Inteligência Artificial, robotização é cada vez mais comum.
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