DOMO vai gerir fundo de coinvestimento Anjo do BNDES no valor de R$ 100 milhões
Por Isabella Câmara
18 de julho de 2018 às 12:44 - Atualizado há 3 anos

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Após um longo processo de seleção, que contou com a participação de outras 14 gestoras de investimento, a DOMO Invest foi escolhida para se tornar a responsável pela gestão do Fundo de Coinvestimento Anjo do BNDES, por meio de seu braço de participações societárias, a BNDESPAR. Entre os motivos da escolha, segundo o banco, estavam a vasta experiência dos sócios da empresa na área de investimento-anjo, a forte atuação da DOMO no ecossistema empreendedor, o comprometimento e a política de investimentos da empresa, que é transparente e em linha com os preceitos da CVM.
Segundo a própria DOMO Invest, o foco de investimento do fundo, que possui um patrimônio comprometido de até R$ 100 milhões em 10 anos, será em negócios nascentes nos mais diversos setores. Ou seja, startups com faturamento anual inferior a R$ 1 milhão focadas em agronegócio, saúde, biotech, tecnologia da informação, comunicação, economia criativa, fintech e cidades inteligentes poderão ser alvos de investimentos iniciais de até R$ 500 mil.
Outra premissa do fundo, segundo a DOMO, será a realização de coinvestimentos junto a outros investidores, sendo eles investidores-anjo, aceleradoras ou incubadoras brasileiras. “O fundo permitirá um impulso significativo no potencial de investimentos em startups, multiplicando conhecimento e recursos investidos pelos investidores anjos ou aceleradoras. Trabalharemos junto com eles para permitir que bons empreendedores tenham acesso ao capital para seus negócios. Esse é um dos paradigmas que queremos quebrar na DOMO Invest”, diz Felipe Andrade, sócio fundadora da DOMO.
Além disso, o Fundo de Coinvestimento Anjo é multiestágio, ou seja, as empresas nascentes que melhor performarem poderão contar com outras rodadas de capitalização do fundo. Isso só será possível quando a startup atingir o patamar de “pequena empresa inovadora”, ou seja, empresas com faturamento anual entre R$ 1 milhão e R$ 16 milhões, conforme apuração no ano imediatamente anterior à aprovação do investimento. Com esses investimentos adicionais, cada startup poderá receber até R$ 5 milhões.
Para Mario Letelier, que também será responsável pela gestão do novo fundo da DOMO Invest, esse é um passo enorme para a consolidação do ecossistema empreendedor brasileiro. “Temos grande respeito e proximidade com vários dos participantes do edital e ficamos muito felizes pelo resultado e reconhecimento. Iremos agora contatar a todos os interessados para estabelecermos parcerias que possam fazer crescer ainda mais o nosso ecossistema”, diz. Durante o processo de seleção do edital, que teve duração de oito meses, a DOMO deixou para trás cinco grandes gestoras, entre elas a Bossa Nova Investimentos, 100 Open Startups e Cventures.
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