17 de setembro de 2015 às 11:20 - Atualizado há 5 anos
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SÃO PAULO – Um garoto de 14 anos foi preso injustamente nos Estados Unidos nesta semana após levar um relógio que ele mesmo havia construído para o colégio. Embora saber construir um relógio digital aos 14 anos seja algo louvável, ele foi vítima de preconceito por ser muçulmano: acabou preso após um professor achar que o relógio era, na verdade, uma bomba.
O relógio, que era nada mais do que uma placa conectada a um estojo com um display digital, foi apreendido pela polícia e Ahmed Mohamed, de origem sudanesa, foi levado para a delegacia, algemado. O caso, ocorrido em Irving, no Texas, gerou grande comoção nas redes sociais por conta do ato de preconceito e prontificou tanto o presidente dos Estados Unidos quanto do Facebook a defenderem o garoto.
Obama o convidou no twitter para visitar a Casa Branca e disse que o país deveria inspirar mais crianças a gostar de ciência (na prisão, Ahmed estava usando uma camisa da NASA) – falando que aquilo era que fazia os Estados Unidos serem um grande país, uma referência ao lema da campanha de Donald Trump, do partido republicano.
Já Zuckerberg postou no Facebook um pequeno texto falando que o garoto deveria ter recebido aplausos e não ter sido preso. “O futuro pertence a pessoas como Ahmed. Se você um dia quiser vir ao Facebook, vou amar te receber”, destacou o bilionário.
Além disso, outras dezenas de celebridades apoiaram o garoto – que é tido como um prodígio em mecânica, a ponto de participar de torneios de robótica. Afinal, ninguém deve ser punido por tentar construir e inovar, independente de sua cor, credo ou ideologia.
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