Brasil diminui crescimento, mas é País que mais cria empresas: 1,86 milhão
Por Paula Zogbi
1 de dezembro de 2015 às 14:41 - Atualizado há 7 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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A complexidade da teia de leis trabalhistas e fiscais que a abertura de uma empresa no brasil envolve fez com que o país caísse da primeira colocação para a décima em criação de novas empresas, de acordo com um estudo da UHY, rede internacional de firmas de auditoria, contabilidade e consultoria, representada no Brasil pela UHY Moreira-Auditores.
Com análise de 22 países, a pesquisa mostra a China como campeã no crescimento do número em criação de novas empresas, com um total de 1.609.700 no ano passado, crescimento de 98% frente às 811.100 em 2010. No Brasil, o total foi de 1.528.248, ante 1.865.183 em 2010, crescimento de apenas 22%.
O segundo colocado foi o Reino Unido, que criou 51% mais empresas em 2014 do que em 2010, foi o Reino Unido, com 581.173 novos negócios criados, ante 385.741 da pesquisa anterior. Com aumento de 46%, a Índia ficou em terceiro lugar.
De acordo com o estudo, o governo brasileiro tem trabalhado para se certificar de que todas as micros, pequenas empresas e profissionais liberais tenham registro oficial, especialmente aqueles que não eram contribuintes anteriormente. “Dos números absolutos de criação de empresas apurados no Brasil, mais de dois terços é representado por MEI’s, o que evidencia em grande parte a formalização de quem já exercia alguma atividade”, afirma Marcello Reis, gerente de Desenvolvimento de Negócios da UHY Moreira.
Em números absolutos, entre estes 22 países, o Brasil ainda é o que criou mais empresas no ano, assim como foi em 2010 – o que diminuiu foi a diferença entre nossos números e os da China, segundo maior criador de empresas. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) foram responsáveis por mais de 2/3 dos novos empreendimentos em 2014 no país, de acordo com o ‘Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas’.
No BRIC, a média de crescimento foi de 42%, muito maior do que a do Brasil, que também ficou abaixo da média do G7, de 31%. Dos países analisados, o único que teve diminuição no número de novos negócios criados foi a Romênia, com variação de -17%. O país que criou menos empresas no grupo foi a Jamaica.
# |
Países |
Número de novos negócios em 2010 |
Número de novos negócios em 2014 |
% Alteração |
1 |
China |
811.100 |
1.609.700 |
98 |
2 |
Reino Unido |
385.741 |
581.173 |
51 |
3 |
Índia |
67.509 |
98.437 |
46 |
4 |
Itália |
57.253 |
83.000 |
45 |
|
Média do BRIC |
– |
– |
42 |
5 |
Austrália |
157.667 |
223.013 |
41 |
6 |
Alemanha |
417.644 |
585.700 |
40 |
7 |
França |
119.319 |
165.725 |
39 |
|
Média do G7 |
– |
– |
31 |
8 |
República da Irlanda |
14.100 |
17.782 |
26 |
9 |
Espanha |
76.622 |
94.955 |
24 |
10 |
Brasil |
1.528.248 |
1.865.183 |
22 |
11 |
Emirados Árabes Unidos |
136.841 |
162.173 |
19 |
12 |
Nova Zelândia |
42.530 |
49.281 |
16 |
13 |
Portugal |
31.220 |
35.568 |
14 |
14 |
Estados Unidos |
505.473 |
561.488** |
11 |
15 |
Holanda |
29.287 |
32.106** |
10 |
16 |
Japão |
99.616 |
106.644 |
7 |
17 |
Rússia |
399.818 |
420.500 |
5 |
18 |
Canadá |
24.630 |
25.723*** |
4 |
19 |
Romênia |
122.831 |
101.619 |
-17 |
20 |
Dinamarca |
– |
26.408 |
– |
21 |
Croácia |
– |
15.676 |
– |
22 |
Jamaica |
– |
1.772 |
– |
Fonte: UHY
* (Associação de Mercados Financeiros na Europa)
**2013, Número mais recente disponível
***2012, Número mais recente disponível

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