WeRide desenvolve controle remoto por 5G para testar carros autônomos na China

Por João Ortega
7 de outubro de 2019 às 16:51 - Atualizado há 1 ano
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Cada vez mais empresas de tecnologia estão realizando testes nas ruas com carros autônomos, principalmente nos EUA e na China. É comum, nesta fase, que reguladores demandem um motorista no veículo, no caso de o sistema encontrar alguma dificuldade no trajeto. Isto porque, hoje, desenvolvedores de todo o mundo ainda não atingiram o nível 5 de autonomia, que corresponderia a um veículo que se dirige em qualquer situação, inclusive fora de estradas, igual ou melhor do que um motorista humano.
A startup chinesa WeRide, que trabalha com tecnologia para carros autônomos, desenvolve uma solução para diminuir a necessidade de motoristas “estepes”: o controle remoto dos veículos. Na prática, um operador ficaria em uma sala de operações acompanhando toda uma frota autônoma. Quando o sistema de um carro falhar, este profissional assume a direção de forma remota.
A solução funciona por meio da conexão de alta velocidade 5G, fornecida pela operadora China Unicom. Assim, o controle remoto funciona praticamente em tempo real, já que uma conexão mais lenta poderia comprometer a segurança de uma operação como esta. A WeRide não é a primeira empresa no mundo a desenvolver controle remoto de carros autônomos – a norte-americana Waymo já realizou testes neste sentido – mas é a única a fazê-lo com a rede 5G.
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Em entrevista ao portal South China Morning Post, Tony Han Xu, CEO da WeRide, disse que não acredita que o nível 5 de autonomia será atingido antes dos próximos 10 ou 20 anos. Por isto, a supervisão de um controlador remoto se faz necessária. No entanto, ele acredita que, uma vez que os veículos sejam devidamente testados, este profissional será descartado. “Do contrário, não será lucrativo”, ressalta.
Com a conexão 5G, segundo Han Xu, os carros autônomos podem acelerar a uma velocidade bem maior do que com o 4G, devido à redução da latência da rede. “Taxis autônomos funcionarão ainda melhor quando tivermos uma futura rede 6G”, prevê o executivo. “Mas não precisamos esperar este momento para colocá-los na rua”.
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