Red Hat busca empresas para laboratório de inovação e mentoria na América Latina

Por João Ortega
18 de abril de 2019 às 10:14 - Atualizado há 3 anos

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A Red Hat, empresa de soluções de TI com foco em softwares de código aberto (open source), lançou nesta quarta-feira (17) o Open Innovation Labs. A iniciativa, baseada em São Paulo, implementa uma cultura de inovação e ajuda empresas a desenvolverem produtos com o portfólio de programas open source da Red Hat. A StartSe conversou com executivos da empresa e explica, a seguir, os principais pontos de interesse para quem quer se beneficiar do Open Innovation Labs.
Imersão na inovação
O primeiro passo do programa se chama “Descoberta”. Nele, os mentores da Red Hat vão até a empresa e avaliam se o negócio tem potencial inovador e se as soluções em open source fazem sentido para ela.
Empresas selecionadas após essa etapa participam de uma imersão total, chamada de “Residência”, que dura entre 6 e 12 semanas. Os mentores da Red Hat auxiliam os residentes durante todo o processo, colaborando para criar uma metodologia de trabalho ágil e uma mentalidade centrada no cliente. E, é claro, ajudam os participantes a adaptarem os softwares de código aberto ao modelo de negócio de cada um.
A Red Hat, por sua vez, utiliza o Open Innovation Labs como forma de se aproximar das empresas residentes com dois focos. O primeiro é que elas se tornem clientes de suas soluções em softwares. O segundo, e com maior potencial, é que elas criem soluções de alto valor e que possam ser incorporadas ou utilizadas pela própria Red Hat.
Este modelo já tem três anos de validação com sedes nos EUA, Europa e Ásia. Agora, a Red Hat busca trazer o mesmo programa para a América Latina e vê o mercado com grande potencial de passar por um processo de transformação de cultura para a inovação.
Procura-se de startups a megaempresas
Desde uma startup que ainda não fez seu MVP até a empresa que já tem décadas no mercado e faturamento bilionário são elegíveis para o Open Innovation Labs. Inclusive, o projeto tem cases de sucesso em ambos os extremos, de acordo com John Allessio, vice-presidente global da Red Hat.
A abordagem, no entanto, é personalizada de acordo com a necessidade específica de cada empresa. No caso de uma startup, ela provavelmente já tem uma cultura de inovação em sua equipe, e muitas vezes utiliza metodologias ágeis de trabalho. Portanto, os mentores do Open Innovation Labs trabalham com foco no produto e mostram como os softwares open source podem resolver os problemas do empreendedor. Afinal, muitas vezes, as empresas pensam que é mais eficiente criar um programa do zero – quando, na verdade, as bases de código aberto são exatamente o que elas precisam.
Por outro lado, uma empresa já consolidada, em diversos casos, precisa passar por uma reformulação em sua metodologia de trabalho e digitalizar seus processos. Assim, a mentoria é voltada para uma transformação de cultura e utilização de softwares que se adequem a estas propostas, com menos ênfase no desenvolvimento do produto em si.
Sede em São Paulo, cobertura em toda a América Latina
Apesar do Open Innovation Labs estar localizado em São Paulo, empresas de toda a América Latina podem participar sem precisar se estabelecer na capital paulista. Nos três anos de operação do projeto, inclusive, 90% das residências foram feitas fora da sede. Segundo John Allessio, a cidade foi escolhida pela quantidade de grandes empresas que nela estão localizadas.
Os mentores da Red Hat vão até a empresa residente. “Neste formato itinerante, que a gente chama de Pop-Up, a gente leva a experiência e as ferramentas ao cliente”, diz Fabio Pereira, head do Open Innovation Labs na América Latina. Este formato, porém, não dispensa a imersão: os funcionários da empresa residente devem passar todo o período totalmente focados na transformação proposta pelo programa.

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