Gestora brasileira capta US$ 150 milhões para investir em startups

Por Tainá Freitas
8 de novembro de 2018 às 08:00 - Atualizado há 2 anos

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Criada em 2005, a monashees (sim, o nome é escrito em letra minúscula) já atuava como uma gestora brasileira de capital de risco antes do ecossistema de startups explodir aqui no Brasil. Seu status não mudou com esse movimento – na verdade, o fundo de investimentos está na vanguarda do ecossistema, tendo auxiliado startups como a 99, Loggi, Rappi e Peixe Urbano atingirem grandes objetivos. Agora, a monashees ganha ainda mais fôlego para continuar esse trabalho. A gestora acaba de formar um fundo de US$ 150 milhões para investir em startups na América Latina.
Essa é a oitava rodada de investimentos realizada pela monashees. Ela incluiu investidores como o Brandywine Trust Group, S-Cubed Capital, Temasek, CreditEase, IDG, Mike Krieger (cofundador brasileiro do Instagram) e até da Universidade de Minnesota, dos Estados Unidos. Já no Brasil, 15 diferentes famílias e grupos não revelados investiram no fundo.
Desde a sua fundação, a monashees já atraiu mais de US$ 430 milhões e possui 55 empresas ativas em seu portfólio. Juntas, essas startups já levantaram mais de US$ 2 bilhões em aportes de grandes investidores no mundo todo. Suas principais áreas de atuação são em transporte e logística, serviços financeiros e de saúde. Nesses setores, a monashees já investiu, por exemplo, na Loggi, 99, Yellow, Mandaê, ContaAzul, BLU365, e Neon Pagamentos. Mas a tese de investimentos da gestora não a impediu que participasse de empreendimentos de outros setores, como o de e-commerce e agronegócio.
Nesse caso, são exemplos o Peixe Urbano e a Strider. O Peixe Urbano é uma plataforma de cupons adquirida pela Baidu em 2014, enquanto a Strider é uma agrotech que trás mais eficiência aos agricultores. A Strider também já realizou um exit – quando uma empresa investida é adquirida por outra -, em março deste ano, pela Syngenta.
Outro sucesso experimentado pelo fundo nos últimos dias é que as startups investidas estão sendo reconhecidas também por players internacionais, que também passam a investir. Recentemente, a Loggi recebeu um aporte de US$ 100 milhões do Softbank, um dos maiores gestores de capital de risco do mundo. Já a Yellow recebeu mais de US$ 63 milhões ainda em seu primeiro ano de atuação, enquanto o Rappi protagonizou uma rodada de mais de US$ 200 milhões que a tornou um unicórnio.
Eric Acher e Fabio Igel são os sócio-fundadores da monashees, que hoje conta também com Carlo Dapuzzo, Guilherme Decourt e Marcelo Lima entre os investidores. Eles contribuem complementando os CEOs e gestores das startups investidas, trazendo conhecimento em áreas em que estes ainda não possuem, como em negócios. No caso da GetNinjas, por exemplo, a monashees auxiliou aconselhando qual o momento certo para a startup realizar sua expansão internacional – que, inclusive, já começou. “Nos sentimos privilegiados em compartilhar os sonhos de ótimos empreendedores e os ajudarmos a mudarem suas realidades”, disse Carlo Dapuzzo no anúncio.
“A monashees traz um set único de ferramentas para a mesa, com estratégia de investimento disciplinada e expertise e conhecimento que movimenta o time a identificar e investir nos melhores fundadores da região”, disse Stuart Mason, chefe de investimentos na Universidade de Minnesota. “A recente aquisição de US$ 1 bilhão da 99 pela DiDi não é apenas um marco histórico para o ecossistema local, mas a validação desse sentimento e a sugestão de que não há obstáculos à liquidez para grandes empresas na América Latina. Estamos entusiasmados em investir na monashees, uma vez que ela continua a procurar e nutrir as melhores oportunidades para o futuro”.

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