Loggi e iFood firmam acordo com Prefeitura de SP por segurança de entregadores

Por Tainá Freitas
18 de julho de 2019 às 17:29 - Atualizado há 2 anos

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A Loggi e o iFood assinaram um acordo com a Prefeitura de São Paulo para viabilizar maior segurança aos entregadores. O pacto encerra com qualquer bônus para entregadores que realizem mais corridas no menor tempo possível.
De acordo com a Prefeitura, esse tipo de bonificação estimula o desrespeito às leis de trânsito. A prática também é vedada pela Lei Federal 12.436/2011.“A Prefeitura vem discutindo, desde o início do ano, uma forma de as empresas que trabalham com aplicativo continuarem crescendo, mas respeitando a vida, pois tivemos aumento no número de mortes de usuários de motos em São Paulo”, disse o prefeito Bruno Covas na declaração do órgão público.
No ano passado, houve um aumento de 18% em acidentes fatais com motociclistas em São Paulo em comparação a 2017, de acordo com o Ministério da Saúde. Já segundo a CET, o número de mortes de motociclistas superou as de pedestres pela primeira vez em 2018.
Além do fim da bonificação, os entregadores poderão realizar cursos de direção defensiva e pilotagem segura oferecidos pelo Centro de Treinamento e Educação de Trânsito da CET (CETET). A Rappi e a UberEats não entraram no acordo.
Em nota, a Rappi afirmou que não aderiu ao acordo por “não concordar com o formato proposto”, mas que “continua aberta a discutir iniciativas que aprimorem os modelos de atuação visando aumentar a segurança viária”. Já a UberEats explicou que os motociclistas trabalham no modelo de tarifa dinâmica, em que recebem mais por trabalharem em locais com maior demanda. A empresa oferece seguro aos entregadores que trabalham na plataforma.
Morte de entregador
A discussão quanto a segurança dos entregadores (principalmente os motociclistas) ficou ainda mais acirrada após a morte de um entregador da Rappi “durante o expediente” no dia 8 de julho. O caso viralizou devido a ausência de prestação de socorros pelo aplicativo e por um motorista (também autônomo) da Uber ter se recusado a levar o entregador ao hospital.
Clientes que recebiam o pedido do entregador ligaram, inicialmente, ao SAMU, Bombeiros e Polícia de São Paulo, mas não tiveram nenhuma resposta em duas horas. A Rappi e a Uber foram notificadas nesta quarta-feira (17) e terão 72 horas para responder ao Procon-SP sobre o caso.

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