Gigantes da tecnologia de China e EUA se reaproximam

Por João Ortega
17 de julho de 2019 às 08:32 - Atualizado há 2 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Só hoje, nossos melhores Cursos Executivos ou Programas Internacionais com até 50% off
Inscreva-se agora - SVWC 2020
No último final de semana do mês de junho, ocorreu o encontro do G20, o grupo das 20 maiores potências mundiais, em Osaka, no Japão. Os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, de EUA e China respectivamente, aproveitaram a ocasião para discutir a disputa comercial entre os países.
Este artigo foi enviado na newsletter Conexão China. Assine e receba conteúdos semanais como este
Trump definiu a reunião como “bem melhor do que o esperado” e, na mesma semana, permitiu que companhias norte-americanas retomem negócios com a fabricante de smartphones chinesa Huawei. A empresa era ponto central do entrave entre as nações e se tornou alvo de restrições da administração dos EUA.
A mudança de postura dos líderes foi ponto de partida para reaproximação entre gigantes da tecnologia dos dois países. Liang Hua, presidente da Huawei, afirmou nesta sexta-feira (12) que o Android, sistema operacional do Google, é a “primeira escolha” em seus smartphones.
A Apple é outro exemplo de sinergia entre as superpotências globais. A empresa de Tim Cook lançou um programa de incentivo para desenvolvedores de apps na China. O intuito é aumentar sua receita através da App Store, em resposta à queda de vendas do iPhone no país.
O novo Mac Pro, computador da Apple, será produzido em uma fábrica próxima a Xangai, na China. Esta parceria de longo prazo é outro indicador de que China e EUA estão mais próximos de uma reconciliação do que de um rompimento das relações comerciais.
À China, interessa a entrada de empresas dos EUA no país. Isto se comprova pelo fato da norte-americana WeCompany (dos espaços de coworking WeWork) ter se aliado à chinesa Alibaba na criação de uma plataforma que facilita o crescimento de negócios estrangeiros no país asiático.
É claro que as duas maiores economias do mundo vão continuar a concorrer pela liderança global. No momento, porém, ambas recuaram e entenderam que ainda faz sentido manter as relações comerciais.

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Comentários