Em resposta aos EUA, Huawei vai se reestruturar nos próximos cinco anos

Por João Ortega
13 de agosto de 2019 às 17:12 - Atualizado há 3 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Só hoje, nossos melhores Cursos Executivos ou Programas Internacionais com até 50% off
Inscreva-se agora - SVWC 2020
A Bloomberg teve acesso a um comunicado interno de Ren Zhengfei, CEO da Huawei, aos seus funcionários afirmando que a empresa passará por um processo de reestruturação nos próximos três a cinco anos. No entanto, o executivo não dá detalhes sobre como esta reorganização acontecerá de fato – apenas que ela será uma estratégia dentro da guerra comercial entre China e EUA. As informações foram confirmadas por um porta-voz da gigante chinesa.
A Huawei foi colocada em uma “lista negra” do comércio dos EUA, o que proíbe empresas norte-americanas de negociarem com a chinesa, além de impedir a venda de produtos da marca em solo americano. “Balas foram atiradas contra nosso grupo de negócios ao consumidor e, infelizmente, atingiram nossa reserva de combustível”, afirmou o CEO da Huawei, no comunicado que utiliza analogias de guerra misteriosas em todo o conteúdo.
Em resposta, Ren disse que deseja criar um “exército de ferro”, o que significaria estabelecer um ecossistema próprio de suprimentos para acabar com a necessidade de importar tecnologia ocidental. Neste sentido, a Huawei lançou oficialmente o Harmony OS, sistema operacional multiplataforma que pode substituir o Android, do Google, em smartphones no futuro próximo.
O CEO da Huawei ainda destacou a liderança da empresa em tecnologias para redes 5G, ao contrário dos norte-americanos. Segundo Ren, isto pode fazer com que os EUA “fiquem atrasados no setor de Inteligência Artificial”.

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Comentários