Como investir na Índia? Dicas de um Venture Capital
Por Isabella Marques
6 de março de 2018 às 17:06 - Atualizado há 3 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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No dia 20 de Janeiro, segundo dia do nosso programa na Índia, estávamos começando a nossa agenda em Nova Déli – a capital indiana. Em pleno sábado tivemos uma manhã agitada entre conversas com startups e investidores de venture capital do país.
Ashish Kumar, um venture capital indiano, compartilhou sua trajetória pessoal e várias dicas pra quem busca investir na Índia. Ele veio de uma família de classe média e estudou no Indian Institute of Technology (a quarta universidade do mundo que mais forma fundadores de unicórnios, até mesmo mais que o MIT) de onde emendou uma temporada de três anos nos Estados Unidos trabalhando na Microsoft, antes de voltar a empreender na Índia e posteriormente integrar o time da Fundamentum Partnership – um dos maiores VC’s do país.
Com foco em investimento em startups que estão buscando Series B, a Fundamentum Partnership é um fundo de U$ 200 milhões destinado a construir empresas de tecnologia duradouras na Índia. Foi criada pelo bilionário Nandan Nilekani – co-fundador da Infosys (segunda maior empresa de TI indiana) – em parceria com o veterano de venture capital indiano Sanjeev Aggarwal, e juntos começaram a convidar empreendedores bem sucedidos como o Ashish à compartilhar do seu propósito através da Fundamentum.
Ashish compartilhou conosco sua visão de que a Índia de hoje é a China de 10 anos atrás (durante aquele processo de crescimento desenfreado), porém com ainda mais oportunidades. Pelo fato da economia não ser fechada o país possibilita a muitos estrangeiros que façam parte desse crescimento.
Ele considera que investir na Índia agora e nos próximos dois anos é muito barato, pois espera-se um crescimento de 100% ao ano. Daqui alguns anos, o crescimento continuará alto (em torno de 30%) mas caro se comparado à oportunidade de agora.
Ele ainda indicou as áreas mais promissores de se investir na Índia: varejo, transporte, logística e viagem. Se o investimento for de curto prazo ele recomenda healthcare, educação e aeroespacial (que deve demorar de 8 à 10 anos pra se desenvolver) .
Sobre como investir na Índia ele deu dois caminhos interessantes:
- No primeiro caso, se você busca investir direto em startups, ele recomenda passar mais tempo no país pra conhecer as pessoas, se familiarizar com a cultura e cultivar relacionamentos.
- Na segunda alternativa, de investir em fundos de Venture Capital já estabelecidos, a sugestão é de mapear o mercado e fazer co-investimentos em seed-stage com os VC’s, aproveitando pra que eles te apresentem os empreendedores no momento do investimento.
A recomendação é fazer ao menos dois coinvestimentos antes de fazer um próprio para entender o mercado e aprender com a experiência. Ele apontou que empresas como Uber e Amazon por exemplo, dificilmente conseguem penetrar o mercado com sucesso pois não entendem o mercado local, a cultura e particularidades da Índia.
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