China convoca principais players de IA do mundo para desenvolver a tecnologia
Por Lucas Bicudo
17 de setembro de 2018 às 15:50 - Atualizado há 4 anos

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Inteligência Artificial precisa ser vista como um fator de mudança econômico, cujos benefícios podem ser compartilhados e problemas potenciais resolvidos globalmente, disse o vice-premier da China, Liu He, em uma reunião sobre o tema em Shanghai nessa segunda-feira (17).
O líder chinês, altamente influente, instou aos principais players de Inteligência Artificial a enxergarem além das fronteiras nacionais tradicionais.
“Como membros de uma aldeia global, espero que os países possam demonstrar compreensão e respeito inclusivo uns aos outros, lidar com as tecnologias e abraçar a IA juntos”, disse Liu, que tem sido o principal negociador comercial da China nos EUA.
A China está desenvolvendo IA em um “ambiente aberto” e encoraja empresas de todo o mundo a se envolverem ativamente no “imenso mercado” e formar colaborações intensivas no nível corporativo e de pesquisa, acrescentou.
A mundialmente conhecida World Artificial Intelligence Conference, que dura até quarta-feira, vem à medida que a China surge como um dos melhores players do mundo em IA, que promete revolucionar tudo, desde assistência médica, até policiamento.
Os participantes incluíram o co-fundador e empresário do Baidu, Robin Li Yanhong, o presidente do Alibaba Group, Jack Ma Yun, e o presidente da Tencent, Pony Ma Huateng. Também participaram do evento a Lei Jun, a executiva-chefe da fabricante de smartphones Xiaomi.
Dos EUA, estavam o vice-presidente do Google, Jay Yagnik, o vice-presidente da Amazon Web Services, Swami Sivasubramanian, e o vice-presidente executivo da Microsoft, AI e Research Group, Harry Shrum. A Amazon e a Microsoft anunciaram que abririam filiais de pesquisa em Shanghai.
A China já está atraindo 70% dos US$ 39,5 bilhões captados em todo o mundo para investimentos em IA.
Apostando muito na tecnologia básica por trás de uma série de aplicativos de ponta, desde a condução autônoma até o reconhecimento facial, o Conselho de Estado da China divulgou em julho passado um roteiro de três etapas para a supremacia de IA. Incluía os objetivos de construir uma indústria doméstica de IA, no valor de US$ 150 bilhões, e fazer do país um “centro de inovação para a IA” até 2030. O presidente Xi Jinping divulgou uma declaração na conferência dizendo que a China está disposta a desenvolver IA e compartilhar conhecimento com outros países.
“Isso exige uma colaboração aprofundada e um diálogo aberto entre os países para lidar com novos temas, como legislação, segurança, emprego e governança”, disse Xi em seu comunicado. Outros oradores repetiram o discurso de Liu de que a IA é grande o suficiente para mais de um país dominante.
Jack Ma, da Alibaba, disse que os dados e serviços estarão no centro da manufatura no futuro. “IA vai transformar a maneira como percebemos e pensamos no mundo”, disse.
Já a Tencent e a Xiaomi preveem que o futuro incluirá humanos conectando-se cada vez mais com dispositivos e serviços. “A resposta inicial dos usuários [do Xiaomi smart assistant] está além da nossa expectativa”, disse Lei. “Encontramos crianças brincando com eles como brinquedos, enquanto os idosos estavam usando-os quando ninguém está em casa para matar o tempo, mesmo quando pode não ser muito inteligente no início”. Li, do Baidu, disse que os padrões de ética estão surgindo para o mundo da IA.
A conferência é co-organizada pelo maior centro de planejamento econômico e tecnologia do país, incluindo a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, a Administração do Ciberespaço da China, a Academia Chinesa de Ciências e a Academia Chinesa de Engenharia.
(via South China Morning Post)
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