China vai banir computadores e softwares estrangeiros em escritórios do governo

Por João Ortega
10 de dezembro de 2019 às 12:36 - Atualizado há 1 ano
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O governo chinês estabeleceu uma ordem para que todo equipamento e software estrangeiro seja substituído em escritórios estatais dentro de um prazo de três anos. Em meio à guerra comercial com os EUA, a China quer depender cada vez menos da tecnologia ocidental e priorizar pela segurança dos dados governamentais.
As informações foram reveladas pelo portal Financial Times. De acordo com a publicação, 30% do hardware e software estrangeiro nas operações do Estado será substituído até o final do ano que vem, por já contarem com equivalentes chineses. O restante do equipamento será removido gradativamente até 2022, enquanto são desenvolvidos substitutos à altura.
Entre os dispositivos que serão banidos pelo governo chinês estão computadores da HP, processadores da Intel, placas de vídeo da Nvidia e processadores de imagem da Sony. Além disso, também serão removidos sistemas operacionais como o Android, do Google, e o Windows, da Microsoft. Segundo o Financial Times, estima-se que dezenas de milhões de equipamentos serão trocados no processo.
No entanto, o governo chinês vem apontando para esta tendência há, no mínimo, cinco anos. Então, diversos fabricantes de software e hardware locais já se preparavam para tornar-se fornecedores do Estado.
Analistas avaliam que o maior desafio que a medida traz à China é em relação ao desenvolvimento de novas tecnologias, como aplicações de inteligência artificial – campo em que o país deseja se tornar líder mundial até 2030. A substituição de hardware e software estrangeiro por correspondentes locais traz um risco à qualidade e velocidade em pesquisas avançadas.
Embora mais detalhes do plano governamental sejam confidenciais, as informações divulgadas pelo Financial Times já apontam para uma reformulação da dinâmica do mercado de tecnologia na China. Após a restrição governamental à tecnologia estrangeira, será que o mercado privado também vai se fechar para o mercado internacional – mais uma vez?
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