China concentra 66% da mineração mundial de bitcoins

Por João Ortega
12 de dezembro de 2019 às 14:17 - Atualizado há 3 anos

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A China é líder global em mineração de bitcoins. Segundo estudo da consultoria especializada britânica CoinShares, o país asiático concentra 66% da capacidade de processamento para geração de bitcoins, conhecida como “hashrate”. Em junho, esta parcela era de 60%, o que comprova o crescimento acelerado do setor na China.
Vale ressaltar que três quartos da capacidade de mineração de bitcoin estão concentrados na província de Sichuan, no sudoeste do país. Isto porque o processo de gerar novas criptomoedas requer não apenas desempenho em computação para resolver equações complexas, como também um gasto energético bastante elevado. Sichuan é a região da China em que a eletricidade é mais barata.
O estudo da CoinShares constata que a capacidade de processamento para mineração de bitcoins está se desenvolvendo de forma acelerada no mundo todo, com a China liderando estes avanços. No entanto, a pesquisa afirma que a tecnologia é exportada pelas empresas chinesas e a distância para outros países deve diminuir.
Criptomoedas na China
A mineração de criptomoedas situa-se em uma “área cinzenta” em relação à regulação na China. Em abril deste ano, uma comissão do governo sugeriu banir a atividade do país, mas, até o momento, nenhuma medida nesse sentido foi concretizada.
No entanto, o país aboliu a comercialização e câmbio de criptomoedas. No fim de novembro, 173 empresas do setor tiveram suas operações encerradas pelos reguladores chineses.
Assim, a mineração de bitcoins por si só se torna pouco efetiva no mercado local. Sem ofertas de câmbio e transferência, a criptomoeda pode ser comercializada na deepweb, sem rastreios e fora do radar do governo chinês, ou no caso de ser exportada diretamente para empresas estrangeiras no momento da mineração.
Analistas avaliam que à China interessa mais a rastreabilidade de todo o dinheiro que circula no país do que possíveis ganhos com a liderança no mercado de cripto. Neste sentido, o país está criando uma moeda digital oficial, que deve chegar às carteiras virtuais da população em 2020.
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