Uber abrirá centro tecnológico de R$ 250 milhões no Brasil
Por Isabella Câmara
21 de agosto de 2018 às 08:32 - Atualizado há 4 anos

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Na últimas sexta-feira (17), a Uber anunciou que instalaria um centro de desenvolvimento tecnológico de R$ 250 milhões em São Paulo. Segundo a empresa, o objetivo do centro, que começará suas operações até o final deste ano e será o primeiro da América Latina, é melhorar a segurança dos motoristas e dos usuários, principalmente em corridas com pagamento em dinheiro, um meio de pagamento chave na rápida expansão do serviço no país.
De acordo com o diretor de produtos de segurança da Uber, Sachin Kansal, o investimento dos próximos cinco anos financiaria um escritório com cerca de 150 especialistas na capital paulista, desde engenheiros e desenvolvedores até cientistas de dados, gestores de produto e pesquisadores de software.
O Brasil é o segundo maior mercado do Uber (depois dos Estados Unidos), com 1 bilhão de viagens nos últimos quatros anos e um lucrativo resultado, segundo executivos. No entanto, aceitar dinheiro como pagamento de corridas ao invés dos confiáveis cartões de crédito e débito trouxe um desafio de segurança para a empresa, fator considerado uma prioridade da empresa desde que Dara Khosrowshahi assumiu o comando da companhia.
Enquanto nos Estados Unidos e em outros mercados desenvolvidos as preocupações se concentram na segurança dos passageiros, nos mercados emergentes o perigo está nos dois lados, uma vez que motoristas que aceitam dinheiro se tornam alvos de ataques. Com o novo centro tecnológico, a Uber planeja mudar esse cenário, pois, de acordo com Kansal, o “dinheiro é extremamente importante… Há uma parcela na sociedade que não tem acesso a cartões de crédito, que também podem ser as pessoas que mais precisam de um transporte confiável e conveniente”.
De acordo com a própria Uber, as soluções que forem criadas no centro tecnológico brasileiro “poderão se transformar em novos recursos e funções do aplicativo para todo o mundo… Inicialmente, o centro será focado em desenvolver tecnologias como processamento de dados em tempo real, telemática avançada, machine learning, desenvolvimento móvel e sistemas distribuídos em alta escala”. Mas as empresa já está implantando soluções que diminuam o risco dos usuários – no ano passado, começou a exigir um número de seguro social para passageiros que pagam em dinheiro, bem como passou a utilizar inteligência artificial para bloquear viagens consideradas arriscadas.
Além disso, a Uber também permite que motoristas e passageiros compartilhem suas localização em tempo real com os seus contatos. De acordo com Kansal, a porcentagem de usuários do aplicativo que ativam o recurso está nos “dígitos altos”, disse. “Os motoristas estão usando mais do que os passageiros em todo o mundo”, disse Kansal, “mas a magnitude dessa diferença na América Latina é realmente muito alta”.
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