30 de julho de 2018 às 01:14 - Atualizado há 2 anos
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Em palestra no Rio Summit 2018, Guilherme Mercês, economista-chefe no sistema FIRJAN, falou sobre o cenário atual do Rio de Janeiro e os possíveis caminhos para 2020.
Mercês apontou duas grandes ameaças para a cidade no longo prazo: a segurança pública e a crise fiscal do Estado do Rio de Janeiro, ambas relacionadas, à medida que a segurança piorou consideravelmente depois da crise.
Para o economista, ao contrário do que muitos afirmam, o problema financeiro do Rio de Janeiro não veio de última hora. “Desde 2010, o Rio de Janeiro viveu uma entrada de recursos internacionais muito grande, que já se sabia que era temporário. Acontece que esse crescimento de receita aumentou também as despesas fixas do Estado. Quando os royalties caíram, o problema parecia que era de ultima hora, mas não era, ele veio de antes”, explica Mercês.
O especialista também alerta para a dependência do petróleo, que está com os dias contados. Segundo ele, o recurso acabará daqui 20 a 30 anos, menos por uma questão de esgotamento e mais por perda de valor. As energias renováveis estão cada vez mais dominando o cenário e é preciso buscar alternativas ao petróleo.
Apesar dos problemas, ele é otimista em relação ao futuro da cidade. Uma das apostas é, por exemplo, seguir a onda da SpaceX e fazer do Rio referência no lançamento de foguetes, uma vez que a cidade é tida como um dos 3 melhores lugares do mundo para o mercado (“um dos mais promissores do mundo”, nas palavras do economista).
“Temos problemas? Muitos, mas as soluções são sabidas, elas existem. Acredito sim que na próxima década a gente vai estar vivendo em um mundo completamente diferente”, defendeu.
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