O poder do startup style nas grandes corporações

Por Juliana Alencar
18 de junho de 2020 às 14:18 - Atualizado há 10 meses

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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Eu acredito muito no poder do “startup style”, que nada mais é do que uma conjuntura de diversos fatores. Mas, o ponto que mais me chama a atenção é a ação e estar sempre em movimento. Ele quebra os moldes tradicionais de planejamentos a longo prazo e parte para uma ação, ou, diversas pequenas ações que trazem em um curto espaço de tempo pequenos experimentos que vão dando as diretrizes necessárias.
Alguém já escutou a história que se você se preparar para lutar contra um dragão você vai pensar na armadura, espada, capacete e diversos itens que não cabem nem na lista? É tanto planejamento que causa uma paralisação e, como consequência, a postergação e um sentimento de nunca estar pronto o suficiente. Pode observar: se você for lutar com um dragão apenas com uma camiseta e nada mais, no caminho você vai encontrando as ferramentas e acessórios que vão te ajudar a completar os objetivos, isso porque você está em movimento. E se você se mantiver paralisado planejando, postergando, nada disso acontece.
Já escutei que para você alcançar algo grande, você precisa ser o melhor do bairro, depois da cidade, depois do país e por aí vai. Eu não sei se concordo muito com esse ponto pois a preparação para todas essas fases também te paralisa, e quando o “goal” da conquista é fracionado acho que o “sonho grande” é diminuído. Ou nasce global ou go home (como dizemos na StartSe), e para as coisas acontecerem, get the shit don! Basta olhar para o lado e ver quantas pessoas com sonhos enormes saíram de desempregados a CEOs de empresas incríveis, ou de estudantes a CEOs de startups bilionárias. Imagina se eles esperassem ser o melhor estagiário, o melhor analista, coordenador, etc, e daí sim alcançar?
O velho mindet te faz querer estar preparado para a próxima fase e não para um “moonshot” que pode ser o ponto que irá mudar a sua empresa de patamar, pode acabar te limitando, além de causar um peso emocional a mais do que o necessário.
Com a velocidade que as coisas estão acontecendo no mundo, cada vez mais fala-se sobre esse específico soft skill. Em meio a tantos testes e mudanças no mercado e nas empresas, o profissional que não for adaptável, quase um camaleão para as situações, sempre em movimento, tem grandes chances de ficar para trás. E como uma empresa é simplesmente uma organização feita de pessoas, se a empresa tiver um time de especialistas completamente preparados para uma demanda específica e não para o sonho grande, estará fadado ao mesmo caminho.
Mas como começar? Como mudar uma cultura centenária e iniciar uma cultura startup style de experimentação e moonshot?
Volto a dizer que não existe uma forma de bolo, mas arrisco a dizer algumas palavrinhas que não devem ser tanta novidade para você: cenário, propósito, cultura e gestão.
Falando em cenário, sempre fazemos a comparação que, diferente das grandes e sólidas organizações, as startups vivem em um mundo de incertezas. Mas, meu amigo, sinto lhe dizer que hoje estamos no mesmo barco. O cenário de incerteza no mundo hoje é para todos em todos os mercados, tamanhos e indústrias.
Sobre o propósito, basta ler qualquer jornal, revista ou outro material para entender o quanto esse termo se tornou relevante. Uma empresa que tem um sonho grande e um propósito bem estabelecido traz uma empatia e reconhecimento com os colaboradores. Além disso, certamente vai encontrar e reter pessoas que queiram descobrir os caminhos para chegar ao ponto final.
Falando em cultura e gestão, já dizia a conhecida frase “a palavra convence, mas o exemplo arrasta”. Se este DNA (DNA mesmo, pois tem que estar dentro da pele) não for construído e trabalhado em parceria com o RH e a liderança, nada disso funcionará. O intuito do startup style e todas as ferramentas é o colaborador não executar as suas tarefas apenas como um meio de conseguir uma promoção, e sim, crescer junto com a empresa (esse tipo de contraponto precisa estar acima). Sem falar que eles terão uma forte ligação com o propósito e, por acreditarem na causa, acabam tendo nível de comprometimento mais elevado. Consequentemente, resultados mais agressivos.

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