Como a inteligência artificial está transformando o RH, construção e finanças

Quer usar inteligência artificial no seu negócio e não sabe por onde começar? No SVWC, evento da StartSe realizado nesta quarta-feira (2), nós perguntamos aos especialistas.

Confira abaixo como usar I.A generativa na construção, agronegócio, fintech, RH e em geral, impactando diretamente no relacionamento com clientes.

Como usar inteligência artificial no RH?

iFood + inteligência artificial

O iFood está olhando para o futuro do RH – e neste futuro há muita inteligência artificial. Mas neste caso não é substituindo empregos, mas trazendo mais agilidade.

No evento, Raiane Sampaio, People Innovation Manager e Eduardo Corazzin, Head of People Future no iFood, contaram como a empresa criou a Ali, um chatbot de I.A para responder dúvidas antes direcionadas ao RH.

“A Ali nasceu de uma necessidade de atendimento. Quando as pessoas precisavam de algo, procuravam pelas pessoas ou bases de conhecimento. Hoje a Ali responde as perguntas e faz mais de vinte serviços diferentes aos funcionários”, contou Raiane em entrevista à StartSe.

Neste ano a Ali respondeu a 140 mil acionamentos – que podem ser perguntas ou buscas por serviços. “Geralmente é uma pergunta, tipo ‘como mudar meu endereço?’ e há um fluxo a ser seguido [criado pelos próprios profissionais de RH da empresa]”, explicou a especialista. Raiane é embaixadora do grupo “Futuro do RH” dentro da comunidade First Movers da StartSe, que reúne especialistas de RH das maiores empresas do Brasil e do mundo. Confira aqui!

Como usar I.A em fintech?

I.A + Mercado Pago

Já Tulio Oliveira, Country Manager do Mercado Pago Brasil, contou que o Mercado Livre em si já utiliza inteligência artificial em processos há mais de dez anos.

“Nós usamos machine learning para prevenção à fraude, avaliação de crédito e em processos internos”, afirmou à StartSe. “Também estamos começando a usar inteligência artificial generativa em experiências com clientes”.

Como usar I.A na construção?

A inteligência artificial não irá construir paredes, mas está atuando em outro ponto importantíssimo da construção: na otimização de projetos. 

O uso está sendo atrelado à revolução do BIM, que oferece redução de erros de compatibilidade, otimização dos prazos, maior confiabilidade dos projetos, processos mais precisos de planejamento e controle de obras, aumento de produtividade, diminuição de custos e riscos e economia dos recursos utilizados nas obras.

A I.A no agronegócio

 A I.A também não irá realizar as colheitas sozinha, mas pode tornar o plantio mais inteligente e eficaz. “A I.A filtra todos os dados que as máquinas hoje recolhem, são teras e teras de dados todos os dias, e traz uma sugestão de melhor atuação para o produtor”, afirma Leonardo Maggi, conselheiro na Amaggi.

Mas há uma atuação ainda mais dinâmica especificamente na agricultura, por exemplo. “Na pulverização, a I.A pode identificar a erva daninha e as pragas. Ela lê a planta e faz uma aplicação direta”, explica o especialista.

E no dia a dia, independente do mercado

A I.A pode ser adotada para auxiliar em problemas de diversos setores, mas ela não irá resolvê-los sozinha. Junto à adoção da tecnologia também deve existir uma transformação cultural.

“O fundamento mais importante da inteligência artificial é de economizar tempo em tarefas que são repetitivas e que muitas vezes são sem valor agregado. Ou seja: ela dá aos colaboradores e às empresas em geral muito mais dinamismo e rapidez nas decisões”, explica Cassio Pantaleoni, sócio-investidor na Bloom Capital. Fica a dica de como começar!

Confira mais sobre o SVWC 2023:

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