No primeiro trimestre as startups brasileiras bateram recorde: US$ 2,04 bilhões foram investidos e as transações de M&A movimentaram R$ 5,5 bi no mesmo período. Conheça os destaques.
startups-levantam-2-4-bi-aquisicoes-movimentam-5-5-bi-2022 (Foto: GettyImages).
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5 min
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8 abr 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Victor Marques, da CapTable Brasil.
No primeiro trimestre de 2022, as startups brasileiras bateram recordes: elas levantaram mais capital que no mesmo período de 2021. De janeiro a março, o ecossistema de startups brasileiro levantou US$ 2,04 bilhões em aportes, resultado 4% maior que o mesmo período do ano passado, em que foram levantados US$ 1,96 bilhão.
O destaque novamente ficou por conta das rodadas maiores, o que resultou em um número menor de rodadas – apesar do valor total superior. Foram 167 rodadas fechadas neste ano, comparadas com 200 realizadas no mesmo período em 2021. Março apresentou números menores que os do ano passado: foram US$ 462 milhões arrecadados em 70 rodadas, comparados a US$ 958 milhões em março do ano anterior.
Assim, os cheques maiores se consolidam no mercado de Venture Capital brasileiro. O tíquete-médio dos aportes, por exemplo, subiu nas três séries após o pré-seed: o valor médio dos aportes nas rodadas seed escalaram de US$ 800 mil (em 2018) para US$ 6,1 milhões; nas rodadas de Série A o tíquete-médio saiu de US$ 5,9 milhões para US$ 18,2 milhões no mesmo período. Já a série B, passou de US$ 5,9 milhões de média para US$ 58 milhões. Os setores campeões de aportes foram fintech (US$ 1 bi), retailtech (US$ 210 milhões), HRtech (US$ 196 milhões) e proptech (US$ 47 milhões).
Se tratando de fusões e aquisições, o trimestre apresentou 169 negócios fechados, movimentando R$ 5,5 bi. Um pequeno crescimento (2,4%) frente a 2021 que contou com 165 transações do tipo no mesmo período.
A estabilidade, ainda com tendência de leve crescimento, dos investimentos e transações de M&A que ocorrem no mercado de tecnologia brasileiro indicam que as turbulências econômicas de fato não chegaram – ainda – ou nem chegarão ao Venture Capital.
Os investidores que aportam no setor estão habituados ao risco e entendem que os investimentos e movimentações do setor tem horizonte muito mais longo que os ciclos econômicos e turbulências pontuais. Prova disso é que mesmo com um 2021 que bateu recordes, impulsionado pelo desejo por tecnologia acelerado pela pandemia, o primeiro trimestre do ano continua apresentando números comparáveis.
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Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
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