Segundo a Sling Hub, Brasil responde por 55% dos investimentos, com 38 rodadas e US$ 35 milhões investidos em startups AI-first.
Dois profissionais de tecnologia (Foto: Canva)
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30 abr 2024
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Atualizado: 30 abr 2024
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À medida que mais startups brasileiras estão colocando a inteligência artificial em suas soluções, os investimentos começam a aparecer. É o que indica um novo levantamento da Sling Hub, mostrando que as startups brasileiras com IA em seus produtos já levantaram mais de US$ 110 milhões no primeiro trimestre de 2024.
De acordo com o levantamento, nos três primeiros meses do ano foram 38 rodadas em startups que têm em sua principal proposta de valor o uso intensivo de inteligência artificial. Entre aquelas que têm IA no seu core e tecnologia proprietária, a movimentação foi de US$ 35 milhões, distribuídos em sete rodadas.
No primeiro trimestre do ano, sete startups brasileiras AI-first receberam investimento: na lista estão a Visio.ai, Fintalk, Traive, Cromai, Neowrk, Mantis-AI e Delfos.
A agfintech Traive teve a maior captação entre as cinco, com um investimento de US$ 20 milhões do Banco do Brasil. Quase todas as rodadas foram no estágio seed, salvo a Cromai, que teve uma rodada série A e a Traive, que não divulgou o estágio.
Já no caso de startups AI-enabled, que utilizam IA para aperfeiçoar soluções já existentes, a rodada destaque foi da XMobots, especializada em drones, que teve um deal de US$ 19.3 milhões. Das operações que tiveram os estágios divulgados, uma foi de equity crowdfunding; duas foram de investimento-anjo; quatro, pré-seed e dez foram seed. Apenas dois dos 31 investimentos não foram de equity.
No cenário LatAm, o montante de investimentos contabilizado pela Sling Hub foi de US$ 198 milhões, em 54 rodadas - mostrando que o Brasil responde por mais da metade do volume de aportes (55%).
Olhando para os fundos, quem mais se destacou na hora de investir em startups com IA foi a a Indicator Capital, que participou de três rodadas - umgrauemeio, COGTIVE e Neowrk -, seguida da Astella (Traive e Gabriel) e Bossa Invest (WeConecta e Celera).
Outros fundos citados pelo estudo foram Antler (que investiu na Znit e Arca), Crescera Capital (colmeia e Proffer) e EqSeed (PecSmart e JetBov).
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